As 10 maiores polêmicas dos videogames em 2018
2018 está quase, quase a chegar ao fim. E que ano foi este! Foram 12 meses de lançamentos fantásticos, de grandes surpresas e de horas infindáveis em belíssimos mundos digitais. Dá para acreditar a quantidade de títulos bombásticos que tivemos este ano? Se 2019 nos der a mesma quantidade (e qualidade) já nos podemos considerar bem sortudos!No entanto, por cada momento bom na indústria dos videojogos, existe um de aspecto oposto que deixa os fãs em completo rebuliço - e é exatamente isto que vamos abordar neste artigo. Quais foram as controvérsias mais marcantes de 2018?
A lista é extensa mas, neste artigo, decidimos reunir as mais peculiares e/ou aquelas que causaram mais desagrado por parte da comunidade. Vale a pena notar que a lista não segue uma ordem particular: todas elas foram de algum modo relevantes e ajudaram a moldar o ano de 2018 e a indústria dos videojogos.
Spider-Man e as poças de água
Spider-Man foi um dos grandes exclusivos da PS4; mais ainda, Spider-Man foi um dos grandes jogos de 2018!
Ainda assim, quando o jogo foi lançado em Setembro deste ano, os fãs rapidamente notaram que o jogo parecia diferente, muitos acusando de que o mesmo levou um valente downgrade.
Qual a motivação da acusação? As principais provas da "acusação" estavam na quantidade de poças de água num local presentes em dois vídeos diferentes. O assunto deu bastante que falar e até gerou algumas menções cômicas por estúdios como a BioWare, e a Insomniac teve de esperar até o jogo chegar às mãos dos jogadores para demonstrar todo o esplendor gráfico da sua obra.
Waluigi e a exclusão de Smash
Super Smash Bros. Ultimate chegou em Dezembro à Switch sob uma chuva de críticas positivas, num jogo que inclui o maior catálogo de sempre de lutadores.
Tirando Waluigi.
Os fãs da Nintendo e do icónico jogo de luta não ficaram NADA felizes com a exclusão de Waluigi do jogo, levando a um frenesim de memes pela Internet. De qualquer das formas, Super Smash Bros. Ultimate vai ter DLC, o que significa que é possível que Waluigi chegue no futuro… O Sakurai está ciente dos desejos dos fãs, por isso… quem sabe!
Telltale e o seu encerramento
Volta e meia, cai uma bomba da indústria que ninguém estava à espera. Ou, pelo menos, eu não estava à espera. Para mim, nenhuma bomba foi tão grande como o fecho abrupto da Telltale.
À primeira vista, parecia que a companhia estava em alta: depois de sucessos como The Walking Dead, a produtora rapidamente lançou outros jogos, por vezes aliando-se a marcas de renome como Game of Thrones e Minecraft. Por isso, ficamos todos em choque quando a mesma abriu falência, a meio da Temporada Final de The Walking Dead. Todos os projectos da companhia foram cancelados, se bem que The Walking Dead teve um pouco mais de sorte sendo terminado pela Skybound Entertainment, o estúdio do criador de The Walking Dead, Robert Kirkman.
Diablo Immortal e o seu anúncio
Os fãs da Blizzard não ficaram nada contentes com o anúncio de Diablo Immortal.
Sejamos sinceros: os fãs estavam à espera do anúncio de Diablo 4 para PC e consolas. Nada mais. Mas quando a Blizzard anunciou que se aliou à NetEase para apresentar Diablo Immortal - um novo MMO Action RPG pensado para dispositivos mobile - as reacções negativas não tardaram a surgir, com o trailer de apresentação a receber uma série de dislikes no Youtube.
De qualquer das formas, Diablo 4 está em produção. Por isso, é uma questão de ter paciência e, quem sabe, desfrutar de Diablo Immortal até lá.
Rockstar e as 100 horas de trabalho
A Rockstar abalou a indústria dos videojogos quando, este ano, lançou um valente colosso já há muito aguardado: Red Dead Redemption 2.
No entanto, antes do lançamento do jogo, a produtora viu-se envolta em polêmica causada por uma entrevista de Dan Houser, um dos fundadores da Rockstar Games. Nela, Houser disse que os membros da equipa trabalharam 100 horas por semana em várias ocasiões do ano para cumprir objetivos e terminar Red Dead Redemption 2 a tempo.
Estranhamente, apesar de mais vozes se terem juntado a esta polêmica, outros trabalhadores vieram em defesa da Rockstar afirmando que, de forma alguma, foram pressionados a cumprir metas impossíveis, que todas as horas extras foram pagas e que muitas críticas não correspondiam à realidade.
Bowsette e a sua viralidade
Esta não é bem uma controvérsia mas simplesmente algo que ganhou proporções virais. Durante uns tempos, onde quer que fosse na Internet, era impossível fugir a Bowsette - o híbrido (tal como o nome indica) entre Bowser e Toadette.
Qual a origem? Tudo começou com um trailer de New Super Mario Bros U Deluxe para a Switch, onde foi apresentado um Power-up denominado Super Crown que transformava Toadette em Peachette, uma personagem baseada na Princesa Peach.
Os fãs rapidamente usaram este conceito para transformar Bowser em Bowsette e o resto é história - milhares e milhares de fan art (por vezes extremamente provocadora) de uma Peach com roupa preta e chifres.
Fortnite e os peitos de Calamity
Fortnite foi o sucesso do ano. Fortnite foi o jogo do ano. Fortnite foi a febre do ano.
O Battle Royale da Epic Games tomou proporções estrondosas este ano, tomando conta das nossas vidas mas também da cultura pop. No entanto, o jogo não está isento também de críticas: aliás, face à sua popularidade, era de estranhar se tal não acontecesse.
Por um lado, temos as notícias de pais aflitos face ao vício dos filhos que passam horas com o jogo, levando a que muitos os inscrevessem em clínicas de reabilitação para os ajudar.
No entanto, a controvérsia mais interessante prende-se com uma skin da Season 6 chamada Calamity. Porquê? Bem, foi tudo por causa de um emote que, ao ser usado, fazia com que os seus peitos balançassem de uma forma que foi apelidada de "pouco realista", levando a Epic a emitir um pedido de desculpa e a resolver o problema.
Sony e o Cross-play
Este ano, a marca PlayStation esteve debaixo de fogo devido à falta de crossplay com as consolas de outras marcas.
O assunto tornou-se mais sério e ganhou maior destaque com o lançamento de Fortnite para a Nintendo Switch. As contas PlayStation de Fortnite não funcionavam na Nintendo Switch nem na Xbox One (ou vice-versa), mas uma conta Nintendo Switch já funcionava na Xbox One (e vice-versa), levando a uma onda de protestos por parte dos fãs.
Isto levou a Sony a reavaliar a sua política, acabando por permitir o crossplay através de uma beta de Fortnite que decorreu em Setembro. O assunto tem-se mantido silencioso nos últimos tempos…
Cyberpunk e a primeira pessoa
Cyberpunk recebeu este ano, pela primeira vez, um vídeo de gameplay. Há anos que ouvimos falar deste jogo da CD Projekt RED mas este foi o nosso primeiro vislumbre do mundo futurista do jogo, com visuais absolutamente incríveis.
No entanto, os fãs não pensaram assim. A CD Projekt Red recebeu uma chuva de críticas por uma questão bastante peculiar: o facto do jogo ser em primeira pessoa.
Os fãs usaram as redes sociais para chamar a atenção à produtora face ao seu desagrado na escolha da câmara e muitos não negaram que gostavam que fosse aplicada a mesma perspectiva que foi utilizada em The Witcher 3.
Fallout 76 e o seu lançamento problemático
Ai, ai… Onde começar com Fallout 76?
A Bethesda havia prometido um novo jogo totalmente online (algo nunca antes feito na saga) mas aquilo que os fãs receberam ficou muito aquém do que poderíamos esperar de uma produtora deste calibre. Para além do mundo vazio e de poucas actividades para executarem, os fãs queixaram-se ainda dos visuais do jogo e de sérios problemas de performance, com bugs e glitches aos pontapés.
Mas os problemas não ficaram aqui.
Quem comprou a edição Power Armor por cerca de 200 dólares, acabou por receber um saco com um material extremamente fraco que rapidamente se rompia. Como se isso não fosse suficiente, os fãs queixaram-se ainda dos preços dos itens da store do jogo e, de acordo com dataminers, é possível que Fallout 76 receba microtransções brevemente.
O comboio descarrilou a valer.
Esquecemo-nos de algum momento marcante de 2018? Podes sempre usar a caixa de comentários para dares a tua opinião!