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Políticos pressionam Zuckerberg a participar de questionário de fake news

Reunião será realizada em Londres no fim do mês

Parlamentares de cinco países diferentes estão exigindo que o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, atenda a um audição pública especial onde serão discutindo temas como desinformação e fake news.

Na semana passada, o executivo recusou o convite de fazer testemunho para a reunião, que será realizada em 27 de novembro em Londres.



"Ficamos muito desapontados com esta resposta desdenhosa. Como você verá pelos signatários desta carta, o ‘grande comitê’ sobre desinformação e notícias falas está crescendo", diz a mensagem.

A exigência é liderada pelo parlamentar britânico Damians Collins, e também conta com as assinaturas de Bob Zimmer do Canadá, Leopoldo Moreau da Argentina, James McGrath da Argentina e Hildegarde Naughton da Irlanda.

"Mark Zuckerberg impôs a si mesmo o desafio pessoal de ‘consertar’ o Facebook este ano para prevenir seu uso indevido em nosso processo democrático", explicou Collins. "Ao se mostrar pouco disposto a ser questionado sobre seu progresso, dúvidas sobre sua habilidade de cumprir isto continuam."

No início do ano, o Facebook se envolveu em um escândalo após ser revelado que dados privados de milhões de usuários foram compartilhados com a empresa Cambridge Analytica, que vendeu as informações para publicitários e outros interessados para propósitos políticos, como a eleição do presidente americano Donald Trump.

Na época, Zuckerberg prometeu que a companhia seria totalmente retrabalhada para proteger os dados de seus usuários e impedir que informações falsas fossem propagadas de forma deliberada e sistemática para usuários com base em seus interesses e preferências.

No Brasil, durante as eleições de 2018, a propagação de notícias falsas e informações erradas também gerou controvérsia por outra plataforma do Facebook, o serviço de troca de mensagens What's App.

Por enquanto, Zuckerberg não se pronunciou sobre a nova exigência.

Fonte: Theenemy

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08 Nov, 2018 - 01:06

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