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Os 10 Jogos Mais Decepcionantes da Geração



Lembra quando a sua mãe falava "eu não estou brava, eu estou decepcionada", e doía muito mais? Pois é, agora você sabe como ela se sentia. Porque se tem uma coisa que não falta nessa indústria é decepção. E, seja por prometer demais ou entregar de menos, estes jogos acabaram completamente diferentes de quando eles foram revelados.

10. Mafia 3

(2016) PS4/XONE/PC



Este aqui era um daqueles jogos que nós podiamos ficar tranquilos porque ele ia ser bom, os trailers estavam absolutamente lindos e só pelo fato de que ele seria uma sequência do ótimo Mafia 2, já era basicamente garantia de que o terceiro jogo ia ter, pelo menos, uma história incrível que ia fazer você se sentir como um verdadeiro chefão do crime organizado.

E... a história era muito boa sim - todos os 5 minutos dela - só que você não se sentia tanto assim como um chefão do crime, quanto com um psicopata. O grande problema de Mafia 3 era que ele era extremamente repetitivo, o jogo inteiro basicamente consistia em "vá para o lugar X, e elimine o alvo Y", de novo e de novo e de novo...(zzzzzz) E claro que, para por a cereja no bolo, o jogo era infestado de bugs e os gráficos sofriam de um certo transtorno bipolar, as vezes lindos, as vezes... como um jogo de Nintendo 64.

09. Star Wars Battlefront 2

(2017) PS4/XONE/PC


Sim, o primeiro jogo também desapontou muita gente, mas eu diria que esse aqui foi ainda pior. Porque a EA prometeu consertar tudo o que tinha de errado com o antecessor e ainda incluir algumas adições muito pedidas pelos fãs, principalmente em um modo de história single player.

Agora, esse modo single player foi bem do ruinzinho? Foi, mas não é por isso que ele está nessa lista, e você sabe muito bem o porquê: Loot Boxes! Para todo o lado que você olhasse, você via loot boxes. Para debloquear novos personagens até, claro, para fazer o seu personagem objetivamente melhor em um jogo pvp online. E sim, era possível desbloquear todo o conteúdo base do jogo sem ter que pagar um centavo, mas isso ia te custar 6 meses da sua vida. São 6 meses onde você não poderia fazer absolutamente nada, além de jogar Battlefront 2 e abrir uma loot box atrás da outra -se isso não é a definição de inferno eu não sei o que é.

8. Destiny

(2014) PS4/XONE/PS3/X360


A antecipação para o novo jogo da Bungie, a empresa por trás da série Halo, estava em um nível fora do normal, e sendo anunciado como um dos primeiros jogos da nova geração, a nossa imaginação correu solta.

Mas, a gente acabou descobrindo que, na verdade, o jogo era principalmente sobre uma coisa só: o loot. E o gameplay também era extremamente repetitivo e a história, só uma desculpa para continuar a ação do jogo. O que, é ok para o tipo de jogo que Destiny acabou sendo, mas o problema era que a gente esperava que o clímax do jogo fosse do tipo de destruir um planeta ou começar uma guerra intergaláctica, e não ganhar uma arma levemente diferente da que eu já tinha.

7. Tony Hawk’s Pro Skater 5

(2015) PS4/XONE/PS3/X360


Lembra dos tempos em que jogos de skate estavam na moda? Alias, lembra dos tempos em que eles existiam? Pois é, era exatamente essa sensação que Tony Hawk’s Pro Skater 5 prometia. E a proposta era simples: esquecer todas as firulas, a parte de historia e as pranchas de plásticos que não funcionavam direito, e focar no que fez os jogos bons em primeiro lugar. Mas, claro que nem isso eles conseguiram.

Era um esforço jogar esse jogo, ele era uma mistura de bugs, gráficos que pareciam ter vindo direto do Playstation 2 e mapas genéricos. E é bem estranho quando a pior parte de um jogo sobre andar de skate é andar de skate. E, claro que o jogo teve as piores vendas da franquia assim como a pior nota, com a versão do PS4 ficando em um belo 32 no Metacritic, o que coloca ele oficialmente abaixo do Rambo: The Videogame – o que, de uma certa maneira, chega a ser impressionante, parabéns.

6. The Division

(2016) PS4/XONE/PC


Meu deus, olha esses gráficos! Essa atmosfera! Todas essas possibilid... O QUE? Você pode fechar a porta do carro? Pega meu dinheiro logo.

The Division apareceu do nada na E3 de 2013 e já conseguiu roubar o show. Mostrando o suficiente para captar a nossa atenção e ainda manter um ar de mistério sobre o jogo. Mas claro, que no final ele seria sobre o loot. E ele foi um dos grandes exemplos do famoso downgrade da Ubisoft, com o produto final ficando longe do que tinha sido mostrado nos trailers. E, sem nem falar dos bugs que já viraram padrão a esse ponto, The Division simplesmente sofria de uma falta de variedade que ficava ainda pior quando os inimigos pareciam esponjas que absorviam uma quantidade absurda de balas. E a história também era a mais genérica possível, servindo só como uma divisão para o gameplay.

5. The Order 1886

(2015) PS4


Uma nova geração, uma nova franquia. E das mãos de uma desenvolvedora que tinha sido responsável por ótimos jogos da série God of War para o PSP. Então agora em um console de mesa, novinho ainda por cima, a gente não podia esperar para ver o que eles iriam conseguir entregar. Mas acontece que não muito.

Primeiro veio a noticia de que o jogo só tinha 5 horas de duração. Mas ok, calma lá, porque o que importa é a qualidade, não a quantidade, certo? É... mas ele não tinha nenhum dos dois. Para começar a história era simplesmente desinteressante, o que era um problema quando ela ocupava uma parcela tão grande do jogo assim. O gameplay também era extremamente repetitivo onde, mesmo você fazendo parte de uma ordem que caça monstros, você passava 90% do seu tempo massacrando outros humanos, e mesmo nas raras ocasiões em que você tinha que lutar contra lobisomens, eles tinham um padrão de ataque tão previsível que você podia simplesmente desligar a tv e continuar apertando a mesma sequencias de botões e você provavelmente ainda venceria. E falando em sequencias de botões, era exatamente isso que você ia fazer pelo resto das suas 5 horas. QTE.

4. Mass Effect: Andromeda

(2017) PS4/XONE/PC


Tinha uma época em que o nome Mass Effect era sinônimo de qualidade. E por isso, quando o quarto jogo da serie foi anunciado, mesmo sem muitas informações a gente sabia que ele ia ser um jogo bom. E ainda por cima ele ia se passar em uma galáxia totalmente diferente, com infinitas possibilidades.

E aí ele foi lançado, e a primeira coisa que você teria percebido era a quantidade absurda de bugs que esse jogo tinha. Era de um nível que transcendia o ruim e se tornava provavelmente a melhor parte do jogo. Além disso, a história não impressionava e as câmeras conseguiam de algum jeito sempre pegar os piores ângulos dos personagens o que só ficava pior quando as suas expressões faciais expressavam só uma expressão: a minha cara está cansada. E nem o diálogo do jogo salvava porque, mesmo esses sendo alienígenas de uma outra galáxia completamente diferente, ainda era difícil de acreditar que eles falariam desse jeito.

3. Mighty No. 9

(2016) PS4/XONE/PC/PS3/X360/WIIU/VITA/3DS


Esse jogo prometia ser o sucessor espiritual da série Mega Man e ele não podia ter sido anunciado numa época melhor. Quando a Capcom tinha acabado de cancelar o antecipado Mega Man Legends 3 e colocado a franquia inteira em pausa. Então os fãs se viraram para o projeto no Kickstater que conseguiu arrecadar cerca 400% do que ele tinha pedido.

E Mighty No 9 fez como um belo vinho que vai envelhecendo aos poucos, e foi adiando cada vez mais o seu lançamento, o que já começou a levantar alguns sinais vermelhos. E não ajudou muito quando uma imagem do jogo foi revelada e ela estava longe do que tinha sido mostrado antes. E quando ele finalmente foi lançado, as expectativas já estavam bem menores, mas mesmo assim ele conseguiu ser pior ainda. Fácil nos momentos em que eram para ser difíceis e quando era difícil, parecia mais injusto do que desafiador, ele não só falhou em ser o sucessor de Mega Man, mas acabou parecendo como, simplesmente, uma cópia barata.

2. Watch Dogs

(2014) PS4/XONE/PC/PS3/X360/WIIU


Eu lembro quando eu vi o primeiro gameplay de Watch Dogs e, como a gente ainda não sabia na época que esse seria um jogo da nova geração, parecia era que eles tinham feito algum tipo de feitiçaria nele. Os gráficos, o casaco se mexendo, as latinhas sendo assopradas pelo vendo. Pronto, é isso, eu não tenho mais porque sair de casa. E por um momento pareceu que GTA finalmente ia ter um competidor a altura.

Mas quando Watch Dogs foi lançado... o mais obvio era que os gráficos não conseguiam chegar nem aos pés do que tinha sido mostrado, mas o resto do jogo também era uma decepção atrás da outra. As missões eram repetitivas, a história era um clichê só, as mecânicas de hackear não passavam de uma distração e o protagonista, era tão desinteressante, que qualquer npc na rua conseguiria ter mais emoção.

1. No Man’s Sky

(2016) PS4/XONE/PC


No Man’s Sky foi uma das maiores decepções de todos os tempos, e isso foi porque ele prometia... tudo. E a maior parte da culpa cai no desenvolvedor Sean Murray, que acabou prometendo tanta coisa, que eu tenho certeza que o resto dos time no escritório devia estar pensando: "meu deus do céu, alguém faz ele parar de falar". E, claro que a gente acreditou em tudo o que ele disse, e ninguém achou estranho que um estúdio que só tinha feito jogos da serie Joe Danger, conseguiria entregar um jogo dessa escala.

E quando ele finalmente foi lançado a gente descobriu que o jogo não era exatamente sobre tudo, mas principalmente sobre uma coisa: farmar, farmar e farmar e... oh meu oxigênio está acabando? Farmar oxigênio, farmar oxigênio. E o maior atrativo de No Man’s Sky, os 18 quinquilhoes de planetas, estava lá, mas a diferença entre eles não era tão grande como você poderia esperar. E o caso ficou tão complicado que várias lojas online começaram a dar reembolsos para quem tinha comprado o jogo e a desenvolvedora ainda acabou sendo alvo de uma investigação por propaganda enganosa.

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02 Out, 2018 - 14:58

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