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Entidades querem que Trump trate games como o tabaco e o álcool

Na última semana aconteceu a prometida reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e representantes da indústria de games para discutir a violência associada aos jogos eletrônicos. Entre os pontos que saíram da reunião está uma compilação de cenas violentas feita pela Casa Branca e relatos de que os defensores de uma maior regulamentação querem que games sejam tratados de forma semelhante ao tabaco e ao álcool.

"Acredito que ele está muito perturbado por algumas das coisas que você vê nesses video games que são tão violentos, vigorosamente violentos, e claramente inapropriados para crianças", afirmou ao The Washington Post Brent Bozzle, presidente do Media Research Council, entidade favorável a uma maior regulamentação que teve representação na reunião.



Segundo Melissa Henson, diretora do programa da Parents Television Council, a reunião foi "respeitosa, mas controversa". Enquanto os críticos de games exigiam maior controle e restrições, os executivos da indústria "eram tão firmes quanto em suas convicções que não há relação" entre a violência com armas de fogo e jogos eletrônicos.

A reunião teve a presença de dois membros da ESA, grupo que age em nome de desenvolvedoras como Microsoft, Nintendo e Sony, entre outros. Entre eles estava o presidente da associação, Pat Vance, e o chefe da ESA, Michael Gallagher.

"Acredito que ele está muito perturbado por algumas das coisas que você vê nesses video games que são tão violentos, vigorosamente violentos, e claramente inapropriados para crianças"


"Discutimos os diversos estudos científicos estabelecendo que não há conexão entre videogames e violência, a proteção da Primeira Emenda aos videogames e como nosso sistema de classificação da indústria efetivamente ajuda pais a fazer escolhas informadas. Apreciamos a maneira receptiva e compreensiva como o presidente lidou com essa discussão", afirmou a ESA em uma nota.

Até o momento não está claro quais passos a administração Trump pretende tomar na discussão que tomou força após a tragédia de Parkland, na Flórida, que deixou 17 mortos. Conforme o site US Gamer observa, o presidente atual não é o único a ligar videogames à violência armada: em 2012, após as mortes de Sandy Hook, o então presidente Barack Obama pediu que fossem reforçadas as pesquisas que mostrassem uma possível ligação entre jogos a massacres semelhantes.

Vocês também podem conferir a opinião da IGN Portugal sobre esse assunto que tem virado polêmica nesses últimos dias.

Fonte: Voxel

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13 Mar, 2018 - 18:48

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