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É possível que alguém realmente morra de medo?

O Halloween está chegando e, com ele, uma das épocas mais sombrias do ano – isso é tão verdade que até mesmo quem não vive em países que comemoram o dia culturalmente acaba sendo contagiado com o imaginário nebuloso.

Nessa época, as pessoas usam fantasias assustadoras e apostam em decorações com temáticas que envolvam teias de aranha, esqueletos, caldeirões de bruxa e por aí vai. A regra, além da diversão, é conseguir criar cenários que causem realmente medo – mas será que é possível que esse medo seja tão grande ao ponto de realmente matar uma pessoa?

É possível, sim

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Acredite ou não, a verdade é que as pessoas podem mesmo morrer de medo. A culpada por casos que possam ir ao extremo é a boa e velha adrenalina, o hormônio que corre pelo nosso corpo sempre que vivenciamos algo realmente intenso.

O medo coloca nosso corpo em um estado de alerta que faz com que a gente se prepare para duas ações específicas: fugir ou lutar. Isso é uma característica evolutiva que vem à tona sempre que identificamos uma ameaça.

Quando estamos em perigo, começamos a suar mais, os níveis de glicose no sangue são aumentados e o ritmo do coração acelera. Tudo isso nos deixa menos racionais, mas prontos para tomar uma atitude imediata de sobrevivência.

Pode piorar

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Esses processos todos acontecem por causa da ação da adrenalina, e o problema acontece quando há tanta adrenalina que nosso corpo não consegue se livrar dela, e se o coração é banhado em uma adrenalina infinita, ele pode, sim, acabar parando de funcionar.

Essa substância faz com que nosso coração seja inundado por mais cálcio, o que faz com que o órgão tenha dificuldade para voltar a pulsar normalmente, como quando estava em repouso. Esse probleminha é conhecido como fibrilação ventricular, o que impede que os batimentos cardíacos bombeiem sangue para o resto do corpo – se não houver um tratamento imediato, a pessoa pode ter uma morte súbita.

É por isso que pessoas com problemas cardíacos devem se cuidar mais nesse sentido e, sempre que possível, evitar situações de risco e que promovam uma grande descarga de adrenalina.

Fonte: Megacurioso

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30 Out, 2017 - 12:43

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