O Google Pixel XL não é exatamente fácil de ser desmontado
Sempre que um grande smartphone é lançado o pessoal do iFixit fez um desmonte dele e avalia o quão difícil é consertá-lo. O aparelho da vez é o Pixel XL, a primeira investida do Google como fabricante de smartphones.O desmonte não encontrou nada muito surpreendente, mas a má notícia é que acessar os componentes internos do Pixel XL não é muito fácil – no final, ele recebeu uma nota abaixo do que o iPhone 7, ainda que acima do Nexus 6P do ano passado.
O iFixit destaca que muitos dos componentes modulares do aparelho podem ser facilmente substituídos, se necessário. Mas a montagem da tela é um pouco delicada, e é fácil danificar essa parte importante do aparelho durante a tentativa de remoção.
Outra coisa interessante é que o Google realmente é o grande responsável pela produção da linha Pixel – a única menção à HTC, parceira na fabricação do aparelho foi na bateria. Você pode conferir o desmonte completo aqui (em inglês).
Por que não é à prova d’água?
Se a linha Pixel XL recebeu elogios no geral em seu lançamento, um recurso cada vez mais comum em smartphones se mostrou ausente: resistência a água. E, no Gadget Lab Podcast, David Pierce, da Wired, disse que havia a intenção de fazer o aparelho á prova d’água, mas faltou tempo para isso.
O Google decidiu abandonar a linha Nexus no fim do ano passado depois que as vendas dos aparelhos de 2015 não saíram de acordo com as expectativas da empresa. Assim, com apenas nove meses para projetar e lançar o novo smartphone para 2016, alguns recursos foram sacrificados – a proteção contra água, que estava presente nos últimos Nexus.
Nove meses para criar um smartphone é um calendário bastante apertado, e, com as análises iniciais bastante positivas, parece que o pessoal do Google fez um bom trabalho. Quem sabe os Google Pixel de 2017 voltem a ter proteção contra água, agora que devem ser projetados com mais tempo.
[iFixit via PC World, ZDNet, PocketNow]
Fotos via iFixit