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Em suas primeiras horas, Bloodborne se mostra mais uma sequência de Demon’s do que Dark Souls

A minha primeira morte em Bloodborne aconteceu menos de 5 minutos depois que iniciei o jogo. Foi uma morte já esperada e até forçada pelo jogo.

Eu já tinha passado pela mesma situação em Demon’s Souls e de novo quando joguei Dark Souls, os dois jogos anteriores do diretor Hidetaka Miyazaki. Não seria diferente dessa vez. Depois disso, demorei "apenas" 17 mortes para chegar e derrotar o primeiro chefe, com cerca de quatro horas de jogo. Um feito até que louvável, eu diria.

De forma bem resumida, a minha experiência nesses primeiros momentos que já passei em Bloodborne estão no vídeo abaixo.



Agora, de forma mais elaborada, a minha experiência nas primeiras horas com Bloodborne me surpreenderam por ver nele muito mais a "alma" de Demon’s Souls do que Dark Souls, literalmente falando. Digo isso principalmente pelo fato da estrutura do jogo voltar a ser parecida com o exclusivo de PS3.

Saem as bonfire de Dark Souls e retorna o esquema de hub onde se pode escolher as fases, evoluir o personagem e comprar itens em um lugar separado do ambiente em que se enfrenta a horda de criaturas. Em Demon’s Souls ele era o Nexus, em Bloodborne é "Sonho do Caçador" (Hunter’s Dream) e ele tem até sua própria versão da Maiden in Black aqui.

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Mas Bloodborne também tem um pouco de Dark Souls em seu DNA, o que fica bem evidente quanto mais se explora a cidade de Yharnam, o lugar onde o jogo acontece de fato. Nessas primeiras horas, ela se mostrou uma mini Lordran (o terra onde se passa Dark Souls), com várias de suas área se interligando de forma idêntica, com atalhos sendo desbloqueados e sem um rumo "certo" a se seguir logo de cara. Mesmo com a ambientação de uma Inglaterra vitoriana e construções góticas, ainda se pode perceber um quê de Arnor Londo por ali.

Algumas descobertas interessante também se revelam após algum tempo com o jogo, como, por exemplo, ver a razão do jogo se chamar Bloodborne e não "Soulborne" ou algo do tipo. Agora, o que as souls representavam nos outros jogos é substituído por sangue. É sangue o que você acumula ao derrotar os inimigos e com ele que se evolui armas, compra equipamento e aumenta de nível. Na real, é mais uma substituição de palavras do que qualquer coisa, já que a função continua a mesma, pelo menos nesse início.

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Falando desse jeito pode até parecer que Bloodborne é só uma atualização da séries Souls juntando o melhor dos dois jogos, não é? Por fora, pode até parecer isso, mas basta alguns minutos de jogo para logo perceber que o jeito de jogá-lo é completamente único, ainda que similar aos anteriores.

11 entre 10 jogadores de Demon’s/Dark Souls falam que a regra número 1 para se jogar é: o escudo o tempo todo levantado. O tempo. Todo. A maior barreira nas primeiras horas de Bloodborne é justamente jogar sem isso em mente, já que a principal e maior novidade na jogabilidade do jogo é a falta de um sistema de defesa.

Essa mudança de status quo na mecânica faz do início do jogo um exercício de reaprendizado, em como contornar a falta de um escudo e usar a arma de fogo de forma a conseguir avançar sem morrer (tanto). Isso resulta em ações indesejadas quando o reflexo natural é apertar o L1 quando vê o inimigo se aproximando.

Aliado a isso, o novo recurso de arma principal ter sempre uma segunda variação, torna o combate tão mais agressivo e, ao mesmo tempo, tático, que voltar para a forma "retranqueira" de escudo chega a ser um insulto agora.

Essa foi a decisão mais acertada que Miyazaki e o time da From Software tomaram para fazer, já nesses primeiros momento de Bloodborne, alguns dos melhores que tive até agora com um jogo de PS4.

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Bloodborne foi lançado no último dia 24 de março exclusivamente para PS4. A cópia do jogo para análise foi cedida pela Sony.

Fonte: Kotaku

Comentários

25 Mar, 2015 - 17:47

Comentários

raphabrasco 26 Mar, 2015 09:12 1

juntal escreveu:E mais árcade já que não penaliza falta de defesa, leva uma paulada de um boss no darksoul 2 no minimo vai 90% do life no bloodbone perde só um pouco sem falar q e mais rápido pra se esquivar acho que bloodbone e mais casual porem os detalhes do jogo ta bem bonito.


Sim, mas no Dark Souls é mais dificil você receber dano por conta do escudo. No Bloodborne, não tem essa possibilidade, então seria um exagero um golpe destroçar o HP, pois você nao tem como se defender.

RVT_evilpunk 25 Mar, 2015 19:48 1

juntal escreveu:E mais árcade já que não penaliza falta de defesa, leva uma paulada de um boss no darksoul 2 no minimo vai 90% do life no bloodbone perde só um pouco sem falar q e mais rápido pra se esquivar acho que bloodbone e mais casual porem os detalhes do jogo ta bem bonito.


Cara o combate ta muito mais tático que na serie Dark Souls, e tem sim inimigos que t detonam rapidamente do nada. Eu acho que a falta dos inúmeros escudos pra se esconder deixo ou jogo ainda mais desafiador

juntal 25 Mar, 2015 18:18 1

E mais árcade já que não penaliza falta de defesa, leva uma paulada de um boss no darksoul 2 no minimo vai 90% do life no bloodbone perde só um pouco sem falar q e mais rápido pra se esquivar acho que bloodbone e mais casual porem os detalhes do jogo ta bem bonito.