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Eduardo Campos morre em queda de avião em Santos

Eduardo Campos, candidato à Presidência da República pelo PSB, estava no avião que caiu, na manhã desta quarta-feira em Santos. Segundo relatos do Deputado Federal Julio Delgado (PSB-MG), ele recebeu uma ligação de Marcio França, presidente do PSB de São Paulo, que esperava a chegada de Campos. Segundo relatos de França, todos que estavam na aeronave morreram.

De acordo com a assessoria da Rede, de Marina Silva, vice na chapa de Eduardo, ela não estava a bordo do voo.

Um funcionário do comitê do partido informou à Agência Efe que 11 pessoas estavam no avião, incluindo um dos cinco filhos do candidato, que ainda não teve o nome divulgado. Também estavam na aeronave membros de sua equipe.

Segundo o Comando da Aeronáutica, a aeronave é um Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, que decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao Aeroporto de Guarujá (SP).

Neto de político, Eduardo Campos fez carreira em Pernambuco

Eduardo Henrique Accioly Campos, candidato à Presidência da República pelo PSB, nasceu no dia 10 de agosto de 1965, no Recife. Campos era filho do poeta e escritor Maximiano Campos e de Ana Arraes, ex-deputada federal e atual ministra do Tribunal de Contas da União. Era também neto de Miguel Arraes, que foi eleito deputado federal em 1982.

Aos 20 anos, formou-se em economia pela Universidade Federal de Pernambuco. Em 1986, abdicou do mestrado que faria nos Estados Unidos para se envolver na campanha que elegeu seu avô governador do Estado de Pernambuco. Já em 1990, entra para o PSB e é eleito deputado estadual.

Em 1994, com 29 anos, é eleito deputado federal com 133 mil votos. Pede licença do cargo para integrar o governo do avô como secretário de governo e, depois, como secretário da Fazenda, entre 1995 e 1998, ano em que foi eleito deputado federal novamente, com 173.657 votos, a maior votação em Pernambuco.

Em 2003, mais uma vez eleito deputado federal, alia-se ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva e participa das reformas da previdência e tributária. Em 2004, assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia do governo Lula.

Foi eleito governador do Estado de Pernambuco em 2006, com 60% dos votos. Nas eleições de 2010, foi reeleito com 83% dos votos válidos.

No dia 4 de abril de 2014, renunciou ao governo para se candidatar, ao lado de Marina Silva, à Presidência da República.

Fonte: Noticias/Terra

Comentários

13 Ago, 2014 - 13:26

Comentários

CadastrodeSite 15 Ago, 2014 13:40 1

Não lembro de ter te perguntado se você é politico, apenas fiz piada boba por conta do seu posicionamento politico retrógrado e esse teu avatar de congresso nacional.
E nada é tão simples por existir tantas pessoas como você, pressas a paradigmas politico, por conta do medo de sair da zona de conforto.
Opinião é assim mesmo cara, as vezes parecemos xiitas defendendo-as quando o outro lado não convence.

Pallas escreveu:CadastrodeSite - Se essa é a sua opinião, que seja, não vou dar continuidade à discussão. Só respondo a sua última colocação: ou eu sou um político que fica aqui de plantão na TG discutindo com usuários aleatórios (considerando a agenda de um político de verdade, de fato faz todo o sentido...) ou as coisas não são tão simples e monótomas quanto você pensa que são.

Cid 04 15 Ago, 2014 02:15 1

Pallas escreveu:Quem é o Estado pra dizer quem tem ou não a capacidade de exercer o voto?


E quem é o Estado pra dizer que as pessoas são obrigadas a votas?

Pallas escreveu:Voto obrigatório reforça a democracia a partir do momento em que os cidadãos são obrigados a se posicionarem sobre quem deve representa-las no meio político.


No voto facultativo as pessoas também se posicionam sobre quem deve representá-las.
Ao meu ver, é muito mais lógico adotar o voto facultativo e explicar para as pessoas a importância do voto do que ter esse sistema de voto obrigatório e usar a desculpa de que isso é um dever do cidadão (não é um dever mas sim um direito).
Quem não quiser votar, paciência.São livres para ter essa escolha.




Pallas 14 Ago, 2014 22:51 -2

CadastrodeSite - Se essa é a sua opinião, que seja, não vou dar continuidade à discussão. Só respondo a sua última colocação: ou eu sou um político que fica aqui de plantão na TG discutindo com usuários aleatórios (considerando a agenda de um político de verdade, de fato faz todo o sentido...) ou as coisas não são tão simples e monótomas quanto você pensa que são.

CadastrodeSite 14 Ago, 2014 15:51 3

Absurdo é um cara sair de casa no dia das eleições sem ideia no que vai votar e digitar qualquer coisa que viu na rua durante o caminho até as urnas. Você realmente acha certo um tipo desse ser obrigado a votar? Você aprova candidato tomando voto aleatório?
O individuo pra votar deve ter o minimo de conhecimento sobre politica, algo que seria muito simples de resolver apenas inserindo uma matéria nas escolas. Pallas você gosta de por muita complicação onde não existe, parece até politico.
Pallas escreveu:CadastrodeSite - Como assim "prova para conquistar o direito de votar"? Isso é um completo absurdo por diversas razões. Quem é o Estado pra dizer quem tem ou não a capacidade de exercer o voto? Baseado em que ele vai dizer isso? Se você der o entender de que defende determinada ideologia, será que você seria considerado apto para votar ou seria considerado um ignorante, alienado e sem condições mentais de votar?
...

Pallas 14 Ago, 2014 14:11 -2

sophos_nsm - Anti-democrático certamente não é, mas convenhamos: se for verdade que 95% das pessoas que servem o fazem por livre e espontânea vontade, não há razões pra manter o serviço militar obrigatório, não em tempos de paz, pelo menos.

Quando não houver conflito a vista, o ideal seria obrigar os jovens de 18 anos a comparecerem no quartel para que o exército possa informar sobre o seu papel e da importância de se servir ao país. Acho que, além de deixar as coisas razoáveis para ambos, seria uma forma mais eficiente de atrair as pessoas ao ramo militar.

sophos_nsm 14 Ago, 2014 13:52 0

é um baita entulho de uma epoca em que precisamos disso... hoje não há necessidade para manutenção (embora eu tenha servido e isso tenha ajudado a moldar meu carater para melhor não vejo por que em tempos de paz sem conflitos a vista seja mantido).

de qualquer maneira não vejo o serviço militar (ou o voto obrigatorio) como anti-democratico apenas desnecessário. democracia não é liberdade absoluta aos moldes de rapture de bioshock. democracia é o estabelecimento de um governo de amplo apoio popular (no nosso caso por meio de representantes eleitos) com regras estaveis e amplo respeito a direitos naturais.

ninguem gosta de serviço militar como ninguem gosta de pagar impostos. mas quem quer utilizar equipamentos do estado (ruas, iluminação) tem obrigações: pagar por elas e defende-las contra ameaças externas.

como nao temos ameaças iminentes não vejo pq manter o serviço militar. mas não credio que seja algo anti-democratico.

Pallas 14 Ago, 2014 13:48 -1

sophos_nsm escreveu:Pallas o serviço militar foi implantado em em 1906 por afonso pena e só definitivamente implementada em 1964 pelo governo militar e não pela constituição de 88.

Sim, tenho conhecimento disso. Me referi ao motivo pelo qual foi realizada a manutenção do artigo que define o alistamento militar obrigatório. Mas obrigado por complementar Joinha!

sophos_nsm 14 Ago, 2014 13:38 1

Pallas o serviço militar foi implantado em em 1906 por afonso pena e só definitivamente implementada em 1964 pelo governo militar e não pela constituição de 88.

Pallas 14 Ago, 2014 13:26 -2

CadastrodeSite - Como assim "prova para conquistar o direito de votar"? Isso é um completo absurdo por diversas razões. Quem é o Estado pra dizer quem tem ou não a capacidade de exercer o voto? Baseado em que ele vai dizer isso? Se você der o entender de que defende determinada ideologia, será que você seria considerado apto para votar ou seria considerado um ignorante, alienado e sem condições mentais de votar? O voto é universal e todos os maiores de 16 anos devem ter esse direito, incondicionalmente.

E a obrigatoriedade do voto não se trata de uma solução para todos os problemas do país, mas sim de um recurso utilizado para legitimar os governos vigentes. É imprescindível que as pessoas elejam os seus representantes baseadas em seus próprios critérios, por mais pífios que sejam, pois assim ninguém pode reclamar de seus representantes sem ter participado do processo de eleição.

E lembrando: ninguém é obrigado a votar em um candidato, afinal, é possível votar em branco.

CadastrodeSite 14 Ago, 2014 13:01 2

É extremamente ridículo dizer que o voto obrigatório cria consciência politica, pois a maioria esquece em quem votou em menos de 20 dias.
O ideal seria ter algum tipo de prova para conquistar o direito de votar (assim como é para ter a CNH).
Voto obrigatório não é solução é um problema e o fim dele não traria consequências danosas, pois só no continente americano existem mais de 20 países com voto facultativo com uma politica menos podre que a brasileira

Pallas 14 Ago, 2014 12:42 -2

E só pra dizer que eu não toquei no assunto, eu digo pra ter um pouco de critério na hora de julgar a informação que você recebe como sendo uma verdade suprema. Muitas vezes os meios de comunicação não nos apresentam os dois lados da informação, ficando a seu cargo realizar a procura de um meio alternativo que apresente a defesa de um político ou empresa que foi acusado(a) de corrupto(a) pelo Jornal Nacional, por exemplo. Em quem acreditar você é que sabe, mas de forma alguma podemos ficar com uma única fonte.

Tendo dito isso, opto por não comentar as motivações que me levaram a dar o meu voto pra Dilma. O máximo que eu digo é que votar pela reeleição dela não significa defender incondicionalmente todas as medidas tomadas por sua coalizão de governo.

Pallas 14 Ago, 2014 12:33 -2

Sobre o alistamento obrigatório, este eu não vejo razão para ser mantido. Observe o fato de que a constituição foi promulgada em 1988, apenas 3 anos após o fim do regime militar, sendo que foram estes a organizar todo o processo transitório de governo militar para governo civil, então imagine o poder e a influência que os militares não detinham mesmo em 1988? Dessa forma, podemos ver o alistamento militar obrigatório como uma das heranças do regime militar. No entanto, os tempos mudaram e o artigo constitucional que determina a obrigatoriedade do alistamento não tardará a ser derrubado.

Tendo respondido a essas colocações, eu digo que sim, eu tenho ciência de que boa parte do público da TG (senão a maior parte) é composta por jovens que beiram os 14 anos de idade, e justamente por isso eu acho importante abordar a importância da democracia com certa ênfase, a fim de que a população não torne a apoiar outro golpe contra um governo democraticamente eleito pelo povo.

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