[ESPECIAL] A Geração Que Não Acabou – Parte 4: Multiplataformas
Ok, nós já relembramos os exclusivos de cada um dos grandes consoles da era 2006-2012. Mas enquanto o Xbox 360, PlayStation 3 e Wii estavam produzindo games exclusivos esporadicamente, algumas das grandes estrelas da geração estavam aquecendo nossos corações democraticamente, em todas as plataformas possíveis.
A geração passada, afinal de contas, foi muito menos focada em exclusivos do que suas antecessoras, e algumas franquias que haviam sido fiéis a uma ou outra fabricante de consoles começaram a ver o quão lucrativo pode ser dar o braço a torcer. Quem esperava por um Final Fantasy no Xbox 360 antes de 2009?
Vamos então relembrar alguns dos maiores clássicos livres das restrições de exclusividade da geração passada. Aqueles games que você provavelmente curtiu tendo um 360, um PS3 ou até mesmo um PC.
Assassin’s Creed II
Foi um páreo difícil entre AC II e sua continuação, Brotherhood, mas no fim das contas acabamos optando pelo jogo que nos apresentou a um dos melhores protagonistas de videogame que já conhecemos: Ezio Auditore da Firenze.
Apesar de ainda ficar um tanto preso aos vícios repetitivos de seu antecessor – coisa que Brotherhood prontamente resolveu – Assassin’s Creed II tinha uma bela história, uma trupe imensa de personagens carismáticos e uma das melhores ambientações de toda a franquia. E foi tudo isso que acabou transformando Assassin’s Creed no gigante indomável que é hoje.
Borderlands 2
Com Borderlands, a Gearbox nos ensinou a gostar da mistura bizarra entre Diablo e um shooter Sci-Fi distópico que eles nos ofereceram. Com Borderlands 2, eles conseguiram nos fazer amar o conceito.
Borderlands 2 melhora tudo aquilo que já era maravilhoso no seu antecessor. O humor, a vastidão e a quantidade absurda de armas e equipamentos que podemos coletar. Junte isso a alguns dos personagens mais legais que vimos nesta geração, como Handsome Jack, e você tem um clássico que vai durar por muitos e muitos anos.
Batman: Arkham Asylum
Arkham City pode ser um jogo excelente, mas não teria sido o que foi se, dois anos antes, a Rocksteady não tivesse recuperado as nossas esperanças por bons games do morcegão com Arkham Asylum.
Asylum é um jogo completo em todos os aspectos. Desde seu genial sistema de batalhas até as emocionantes brincadeiras de pique-esconde com capangas desavisados, passando pela sua história e sua poderosa narrativa que nos enchia de um senso de propósito digno do cavaleiro das trevas que conhecemos e amamos.
The Elder Scrolls V: Skyrim
Não há jogo mais vasto que Skyrim em toda a geração passada. Um titã imenso e profundo capaz de sugar centenas de horas da sua vida sem que você ao menos perceba, esse jogo provou que tudo o que você precisa para fazer sucesso é um universo maravilhosamente vasto.
E alguns muitos memes para rechear o pacote.
Mass Effect 2
Mass Effect é incrível e Mass Effect 3 é uma conclusão digna para a trilogia do comandante Shepard. Mas – como é o caso na grande maioria das trilogias – é o episódio central da série da BioWare que mais merece nosso amor e atenção. Estamos falando do Império Contra-Ataca de Mass Effect.
Mass Effect 2 melhorou tudo o que seu antecessor começou com uma mecânica de combate mais interessante e um universo imenso para explorar. Além disso, o jogo nos apresenta a alguns dos melhores personagens da série. E se você não gosta do Mordin, eu não gosto de você.
Dark Souls
Dark Souls é um bicho esquisito que segue tendências totalmente contrárias às das maiorias dos jogos da geração passada. Uma enfase no desafio e na dificuldade que exige muito do jogador, aliados à um universo profundo, vasto e cheio de mistérios fizeram desse game um clássico instantâneo.
Junte isso a um dos modelos de multiplayer mais bacanas e satisfatórios que já foram concebidos, e você vai entender porque tem gente se sofrendo e apanhando nesse game até hoje.
Far Cry 3
Em uma geração dominada por shooters lineares, repetitivos e pouco desafiadores, Far Cry 3 foi um prazer inesperado e viciante. Um shooter vasto, denso e cheio de coisas para fazer, que em momento algum te força a seguir determinado caminho ou jogar de determinada maneira, era tudo o que estávamos clamando em meio de tantos CoDs e Battlefields.
Far Cry 3 é o jogo de oportunidades únicas que você pode criar a todos os momentos. Em qual outro shooter você pode lutar com um tigre logo depois de queimar a plantação de maconha de um pirata psicopata com um lança-chamas?
Fallout 3
A vastidão de Skyrim pode ser insuperável, mas ainda está para nascer um universo virtual mais incrível que o de Fallout. Esta é uma das melhores distopias já criadas em qualquer mídia, não apenas nos games.
O clima ao mesmo tempo irônico e desamparado, triste e sarcástico dessa terra-de-ninguém que é a América pós-apocalíptica vira cenário de algumas das aventuras mais divertidas, emocionantes e inusitadas que já vivenciamos. E eu mal posso esperar para continuar a brincadeira em Fallout 4.
Deus Ex: Human Revolution
É raro encontrar um jogo tão minuciosamente bem planejado e executado quanto Deus Ex: Human Revolution. A responsabilidade da Eidos em criar uma continuação para um dos melhores RPGs de todos os tempos era evidente, e os caras conseguiram se superar em todos os aspectos.
Desde as questões densas e polêmicas debatidas em sua história, passando pelo seu sistema inovador de tiro em primeira E terceira pessoa, até o seu universo muito bem construído e verossímil, Human Revolution é uma obra prima que todos deveriam jogar.
BioShock
De tempos em tempos surge um jogo que supera, em todos os sentidos, as expectativas depositadas sobre eles e criam um marco fundamental para o gênero que representam. Esses jogos são pérolas raríssimas que influenciam toda uma gama de games que virão a seguir. E BioShock é um desses jogos.
Nada poderia nos preparar para o que BioShock ofereceu ao gênero shooter. Um jogo sublime tanto em suas mecânicas quanto na sua ambientação e história, que consegue nos fazer pensar e questionar até mesmo nosso papel como jogador. BioShock foi, sem sombra de dúvida, um dos grandes marcos criativos da geração passada.
Quais são os seus preferidos? Conte sobre suas lembranças com os jogos multiplataforma nos comentários!
Leia também: A Geração Que Não Acabou – Parte 1: PlayStation 3
Leia também: A Geração Que Não Acabou – Parte 2: Wii
Leia também: [ESPECIAL] A Geração Que Não Acabou – Parte 3: Xbox 360
chucky515 17 Dez, 2013 09:46 0
andre5236974 14 Dez, 2013 18:50 0
derfel_clark 14 Dez, 2013 00:05 0
jeopaladino 13 Dez, 2013 23:16 0
Poligno 13 Dez, 2013 21:38 0
Somos 2,tantos games que estou deixando pra trás cara,aqui não falta tempo,mas falta grana,e quando eu tiver grana (pelo meus cálculos) vai faltar tempo ;( **** viu huHUHSUAHUH
lucashubner 13 Dez, 2013 20:06 0
Scarrface_ 13 Dez, 2013 19:44 2
Eu mesmo 13 Dez, 2013 19:25 0
Pena o game é curto demais para um RPG !!!
akumariper 13 Dez, 2013 19:15 0
crauzus 13 Dez, 2013 19:02 0
gvgl94 13 Dez, 2013 18:43 2
Jogo bom demais!!!!
ItalloIgor 13 Dez, 2013 18:23 3
Assassins Creed por mim poderia ter parado na trilogia do Ezio. Já os outros quanto mais melhor. :D