Baixe agora o app da Tribo Gamer Disponível na Google Play
Instalar

5 formas malucas mas hipoteticamente possíveis de destruir a Terra

Confira algumas ideias mirabolantes para pulverizar o nosso planeta.



Apesar de não faltarem por aí teorias da conspiração e histórias apocalípticas, a verdade é que, na prática, caso algum maluco algum dia decidisse destruir o nosso planeta, essa não seria uma missão nada fácil. Afinal, estamos falando de uma esfera de ferro de 4,5 bilhões de anos e aproximadamente 624 (!) quilos que já suportou mais impactos e catástrofes do que você possa imaginar.

No entanto, apesar das dificuldades, o pessoal do site LiveScience publicou uma interessante lista — especialmente para os aspirantes a "destruidores do mundo" — sobre alguns métodos para pulvertizar o planeta, e você pode conferir cinco deles a seguir:


1 – Com um buraco negro

Imagem

Material necessário: um buraco negro e foguetes com motores superpoderosos.

Embora seja um plano extremamente difícil de por em prática — e definitivamente impossível com a tecnologia atual —, na teoria, ele poderia ser aplicado. Assim, o primeiro a fazer é localizar um buraco negro (o mais próximo da Terra está a 1.600 anos-luz de distância) e proporcionar um encontro entre o nosso planeta e essa estrutura, "rebocando" os dois com os foguetes superpoderosos.

Esta seria a parte mais demorada do plano, e o ideal seria que tanto a Terra como o buraco negro se deslocassem juntos até o encontro fatal. Como resultado, o nosso planeta seria engolido e passaria a fazer parte da massa do buraco negro.


2 – Com um empurrão

Imagem

Material necessário: equipamentos capazes de empurrar a Terra.

Este plano consiste em empurrar a Terra em direção ao Sol, para que ela seja torrada, se transforme em um pequeno glóbulo de ferro e termine engolida pela estrela. Assim como o método anterior, os equipamentos necessários para dar esse empurrãozinho ainda não existem, mas nada impede que o acaso — ou a ira divina — faça com que um enorme objeto surja inesperadamente e colida com o nosso planeta, despachando-o na direção certa.


3 – Com "strangelets"

Imagem

Material necessário: um strangelet estável.

Hipoteticamente, os stranglets surgem a partir da fusão de elétrons e prótons presentes no núcleo de uma estrela de nêutrons, que entram em colapso devido à alta pressão e formam uma espécie de bolha de quarks, chamada "matéria estranha". Portanto, segundo a teoria, essas partículas seriam pequenos fragmentos de matéria estranha resultantes da combinação de quarks up, down — que compõem os prótons e nêutrons — e strange em números iguais.

Assim, primeiro seria necessário invadir um colisor relativístico de íons pesados — existe um em Nova York —, e depois criar e manter um strangelet estável por tempo suficiente para que essa partícula engula toda a Terra, reduzindo-a a uma gigantesca bolha de matéria estranha.


4 – Com uma bomba de antimatéria

Imagem

Material necessário: 2,5 trilhões de toneladas de antimatéria.

A antimatéria — que pode ser produzida em ínfimas quantidades nos grandes aceleradores de partículas — é a substância mais explosiva possível. Mas conseguir a quantidade necessária para explodir o planeta em bilhões de pedacinhos pode ser um problema.

Considerando que a energia gravitacional que mantém a Terra coesa é equivalente a 22430 Joules, ou seja, igual a toda a energia que o Sol produz em quase uma semana — de acordo com a equação E=(3/5)GM^2/R —, seriam necessários, como mínimo, 2,5 trilhões de toneladas de antimatéria para liberar a energia necessária para aniquilar o planeta.

Se este método de destruição pudesse ser posto em prática, o resultado provavelmente seria a formação de um novo cinturão de asteroides ao redor do Sol, composto por bilhões de fragmentos provenientes da explosão.


5 – Desaparecimento espontâneo

Imagem

Material necessário: muita paciência e sorte.

Este plano consiste em esperar que todos os átomos que compõem o planeta Terra simplesmente — e completamente ao acaso — deixassem de existir simultaneamente. Obviamente, a probabilidade de que isso aconteça de maneira espontânea é de uma em... bem, nem vale a pena calcular, na verdade. A não ser que, algum dia, alguém invente uma engenhoca capaz de fazer isso!


***

E você, leitor, consegue imaginar mais alguma forma maluca de pulverizar o nosso planeta? Não deixe de descrever nos comentários qual seria o seu plano!

Fonte: Megacurioso

Comentários

14 Ago, 2013 - 01:03

Comentários

Taranto 15 Ago, 2013 14:14 1

Até entendo seu ponto sophos, mas ainda discordo. Na minha visão não há recursos que demande mais do que uma estrela de 5ª grandeza, como nosso Sol, não possa oferecer, quem dirá as outras estrelas mais massivas. Lembrando que são bilhões de estrelas em nossa galáxia, o que garantiria recursos ilimitados.

Enfim, acho que mostramos o suficiente nossos pontos de vista e, apesar de discordarmos em algumas coisas, foi um mini debate interessante.
Abraços!

sophos_nsm 15 Ago, 2013 09:15 -1

a escala é organizada por consumo de energia e não por conquistas em si. por algum motivo vc está considerando que civilizações do tipo um são as civilizações globalizadas, mas não é exatamente isso.
estamos em aproximadamente 0,7 (em 2012). ainda um pouco distante de atingir o tipo 1.

sobre civilização do tipo 2, realmente ela extrai os recursos das estrelas. mas olhe na ficção cientifica e vai achar um monte de civilicações tipo 2 que se extinguiram pelos mais variados motivos. claro a vida real não é scy fi mas mesmo assim o que mostram me pareceu um pouco plausível.

sobre recursos mesmo que extraia a energia das estrelas o crescimento da demanda deverá crescer exponencialmente. para um homem das cavernas a energia produzida pela fissão um kg de uranio pareceria ilimitada e daria para alimentar a civilização durante milenios, talvez mesmo para a romana.

mas veio a primeira segunda e terceira revolução industrial e um kg de uranio não dá nem para o cheiro.

isso pq a demanda cresceu e deverá crescer conforme nossas conquisas tecnologicas avancem. viagens mais rapida que a luz (dobrando a realidade), produção de wormholes, e todo o tipo de coisa que eu nem posso pensar pq não é do meu tempo, mas uma coisa é certa: nada disso consumirá poucos recursos. me parece obvio que a seta do desenvolvimento tecnologico, se vier pq creio mais num colapso, será acompanhada da seta do consumo de recursos.

Taranto 15 Ago, 2013 06:26 1

sophos_nsm,
Na verdade as civilizações tipo 2 já são imortais. Vc tem razão que a demanda por recurso cresce de maneira exponencial. Acontece que uma civilização tipo 2 consegue extrair seus recursos diretamente das estrelas, lhes dando assim recursos praticamente ilimitados.

E sim sophos, nós estamos perto de atingir o tipo 1 de civilização. Os sinais estão por todo lado.

Por exemplo, o que é a internet?
Nada mais é do que o início do sistema de telefonia tipo 1. Um sistema telefônico planetário.
O que é a União Européia?
É o incício do sistema econômico tipo 1.
O que é o inglês?
O início da linguagem tipo 1.
E por aí vai.

Pra onde que que olhe vc encontrará indícios do início de uma civilização tipo 1.

sophos_nsm 14 Ago, 2013 16:47 -1

Taranto não vou poder ver a palestra por que consigo ler ingles direitinho e tal mas como nunca fiz curso não tenho ouvido bom para isso. para mim parece sempre que está tudo embolado.

mas tudo bem eu ja conheço os conceitos da escala kardashev (e kardashev-galantai). só não concordo que civilizações nivel tres sejam imortais por que as necessidades de recursos cresceriam exponencialmente junto com o nivel tecnologico tal como ocorreu até hoje, ja vimos civilizações de todos os tamanhos serem colapsadas (mesmo abaixo do nivel um e mesmo abaixo do nivel atual da terra como os romanos ou maias ou vikings groelandeses ou habitantes da ilha de pascoa etc) e naõ vejo por que seria diferente quando hipoteticamente passassemos ao nivel 1, 2, 3 ou além dele (no pós-escala kardashev).

de qualquer maneira não estamos nem perto de uma civilização nivel 1. mal saimos da terra e mal temos a perspectiva de atingir um outro planeta.

somente a singularidade traria um salto gigantesco a ponto de nos tirar do nivel 0. e pelo proprio conceito de singularidade se ela acontecer saltariamos rapidamente do nivel 1 para o nivel 3 ou além dele provavelmente sem uma escala no nivel 2.

de qualquer maneira as possibilidades da singularidade causar a nossa extinção tambem são altas.

Taranto 14 Ago, 2013 13:48 1

Rafael Marton,
Cosmos é mesmo um clássico cara. Todo amante amante do Universo e seus mistérios deveria assistir.
Quanto ao Kaku, ele tem minha admiração, pois faz realmente um excelente trabalho de divulgação e com uma linguagem relativamente simples.

Rafael Marton 14 Ago, 2013 13:39 1

Taranto

Muito bacana o vídeo do Kanu. Ele é um grande divulgador científico.

O ponto de vista dele é bastante interessante e ao meu ver o que atrasa essa transição é todo esse fundamentalismo religioso, que faz as pessoas guerrearem e matarem em nome de um suposto Deus que é melhor do que os outros, os regimes ditatoriais como o da Coreia do Norte, os regimes tribais como os da África.

Além disso como o próprio Carl Sagan (para mim o mais importante dos divulgadores científicos) alertava sobre o fato de apenas uma pequena parcela da população ter algum conhecimento científico (isso vergonhosamente nos próprios EUA também), sendo que era de extrema importância a divulgação científica e a expansão desse conhecimento para a massa.

Por isso vejo como de extrema importância o trabalho dos divulgadores científicos. Eles conseguem sintetizar o conhecimento e despertar o interesse sobre a ciência nas pessoas comuns, enquanto muito cientista se perde eu seu próprio pensamento e não consegue traduzir a ciência para uma linguagem acessível a massa.

Um exemplo foi a série Cosmos, que foi de extrema importância por ter influenciado muita gente mundo afora em buscar conhecimento e ter um mínimo de ceticismo sobre as coisas.

Taranto 14 Ago, 2013 10:52 -1

sophos_nsm,
Então, essa transição para civilização tipo 1 é fundamental para a sobrevivência da humanidade. Dá uma conferida nesse vídeo que postei. É curtinho, tem apenas 6 minutos. No vídeo o Michio diz que atualmente ele vê sinais do inicio de uma civilização tipo 1 em todo lugar, mas que ainda há riscos.

macckart2 14 Ago, 2013 10:44 3

needphael | 14/08/2013 (09:42)
Prefiro falar das 5 maneiras de fazer uma loira gostosa gozar.

Nego de 12 anos nem goza e ta falando isso kkkkkkkkk eu ri d+ agora

sophos_nsm 14 Ago, 2013 10:37 -2

Taranto tem em pdf que eu ja vi.

tem tambem um documentário na net rolando (é meio dificil de achar mas se procurar tu acha) onde eles estudam essa possibilidade. mas o documentário fala mais sobre a terra vista do futuro do que sobre as civilizações passadas em si.
ao contrario do outro documentario de jared diamond (armas, germes e aço) esse não tem o mesmo brilhantismo. então recomendo o livro... mas se quer salivar pega o documentario rapidinho e assista.

sobre o tempo para o homem conseguir a civilização 1 eu não acredito muito. ainda tenho um pingo de esperança na singularidade, se ela ocorrer talvez cheguemos, se não ocorrer em breve a nossa civilização vai desmoronar como ocorreu com romanos ou com os maias. diminuiremos o nivel tecnologico bruscamente em razão das guerras (tanto entre paises quanto internamente) por recursos. e quando falo recursos nem quero entrar no petroleo, falo de coisas mais simples como agua potavel e comida mesmo. se eu pudesse dar um conselho a meus filhos seria: estoquem comida, estoquem água estoquem armas, por que a vida não vai ficar mais facil a partir daqui. pode parecer meio catastrofista, mas quando olhamos a historia das civilizações antigas estamos no mesmo ponto que elas antes de entrar em colapso, com a diferença que eles podiam se espalhar para europa, outras ilhas, outras partes da america, e nós não podemos sair da terra.

ao meu ver apenas a singularidade poderia salvar a humanidade desse destino pelo rapido salto tecnologico - de meses e não decadas e seculos.

a minha verdadeira duvida é se a humanidade sobreviverá ao colapso, que me parece inevitavel, diminuindo o nivel tecnologico como maias e romanos fizeram, ou se desapareceremos mesmo. em meu ponto de vista dada a presença de armas capazes de tornar a terra inabitavel - para o ser humano que fique claro - as chances estão mais para o desaparecimento do que para o simples colapso social e retorno a idade media ou menos.

JKR 14 Ago, 2013 09:55 1

Alguém conseguiu entender a 3? o.O

reiner9 14 Ago, 2013 09:53 2

grandes inutilidades

Taranto 14 Ago, 2013 09:49 1

sophos_nsm,
Legal! Vou ver se encontro o livro em PDF.

Eu acredito que muito antes de sermos capazes de deixar definitivamente a Terra, seremos capazes de manipular o clima e a produzir energia sustentável em nosso planeta, nos tornado assim uma civilização do tipo 1 (segundo classificação do grande físico teórico Michio Kaku). O perigo seria a transição da civilização tipo 0 para o tipo 1 (onde nos encontramos atualmente). Michio prevê que em aproximadamente 100 nos tornaremos uma civilização tipo 1.
As civilizações tipo 2 são imortais. Nada conhecido na ciência pode destruí-la.
Tem um video interessante do Michio. Quem souber inglês aí dê uma conferida que vale a pena:

http://www.youtube.com/watch?v=7NPC47qMJVg