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Violência em jogos pode ser classificada como "vetor" de doença contagiosa



Qualquer tipo de relação entre jogos e violência é capaz de provocar discussões verdadeiramente calorosas em praticamente todos os setores da sociedade. Prova disso são as nossas constantes publicações acerca do tal assunto, lembra-se? "89% dos pais norte-americanos dizem que os games são um problema"; "estudo volta a associar o entretenimento eletrônico ao comportamento agressivo de jovens" e, na contramão do parece ser o produto quase certo dessas pesquisas, "jogos de FPS são capazes de melhorar as capacidades de percepção mental".

Mas e se a violência presente nos video games passar a ser tida como uma "doença contagiosa"? Pois a bola da vez é exatamente esta: de acordo com fontes ouvidas pelo portal Polygon, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA está prestes a executar um estudo que pretende identificar (por meio de uma metodologia científica) o "triângulo da morte". E quais são os elementos que compõem, em tese, essa tríade?

O "triângulo mortal"

Também segundo Brian Crecente, autor do artigo que traz estas informações, o CDC pretende identificar um "triângulo epidemiológico" da violência provocada por armas de fogo. E seriam os seguintes vértices partes do que tem sido chamado de "triângulo mortal":

  1. O agente: a arma ou o atirador;
  2. O hospedeiro: ou a vítima; e
  3. O ambiente: condições que propiciaram o tiroteio.


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Assim, os jogos de tiro podem ser considerados parte dessa "epidemia". E se isso parece absurdo, saiba que Barack Obama, presidente da terra do Tio Sam, removeu recentemente qualquer tipo de restrição a pesquisas que visam estudar a violência provocada pelo uso de armas de fogo. Dessa forma, os jogos podem ser analisados à vontade por determinadas entidades – inclusive pelo CDC norte-americano.

De volta a Columbine

Você certamente já ouviu falar do estrondoso "Massacre de Columbine", caso ocorrido em 1999 no estado de Colorado (EUA) – evento em que dois jovens alunos atiraram em vários de seus colegas e professores. Essa tragédia marca a história dos Estados Unidos e foi, novamente, usada como um tipo de justificativa ao estudo pode classificar alguns jogos como "vetores de doenças".

No ano passado, o tiroteio na escola primária de Sandy Hook foi friamente encarado pela National Rifle Association (NRA) estadunidense como o resultado direto do vício em games de tiro. "Há, infelizmente, neste país, uma insensível e corrupta indústria que vende violência ao nosso próprio povo", afirmou o órgão em referência à indústria dos jogos.

Apenas violência?

Ainda como bem pontua Crecente que, além de ter trazido estes esclarecimentos a público, é fundador do espaço Good Game (página destinada à discussão sobre o impacto dos jogos na vida das pessoas), "os video games são uma forma poderosa forma de expressão e comunicação; eles não podem ser demonizados, mas não podem ser ignorados".

"Sabemos quando um jogo nos inspira a ‘treinar’, ou nos ensina sobre história ou nos faz refletir sobre as nossas mais profundas convicções", continua o editor. Contudo, o próprio escritor reconhece que pesquisar os video games pode fazer com que o país (EUA) seja curado da violência causada a partir do uso de armas de fogo.


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Violência? Um pouco... Mas há muita história por trás da franqua Age of Empires, por exemplo.


Veja mais:

  1. Afinal de contas, o que jogos violentos fazem com você?
  2. Há ligação entre a violência dos jovens e os video games?
  3. Ex-FBI afirma que vídeogames não causam violência


"Jogos, bem como músicas, livros ou filmes, são efetivamente [agentes] transformadores. Os desenvolvedores sabem disso. E acho que os jogadores também ‘têm essa noção’", comenta Brian Crecente. Seriam os games capazes de desencadear uma epidemia? O que você acha?

Fonte: Baixakijogos

Comentários

16 Jul, 2013 - 11:40

Comentários

Saisyu 22 Jul, 2013 11:29 1

kkkk.. Falar de comportamento e de distúrbio mental já virou preconceito, Realmente agora apoio a pesquisa, e preconceituoso falar mal de jogos

JKR 17 Jul, 2013 12:00 1

Ontem mesmo a Record exibiu uma matéria sobre o jogo Máfia Wars, como imaginam só falou mal e isso que o diretor explicou que só podem jogar pessoas com mais de dezoito anos e se tem criança jogando a culpa não é dele...

macckart2 17 Jul, 2013 08:16 1

Balu, patati e patata é legal.... kkkkkkk

sephiroth0 16 Jul, 2013 20:44 1

Cada vez jogo menos jogos de tiro (na real muito raramente). Mesmo assim dizer que jogos é culpa da violência é ignorância. Chega de estudos manipulados desse tipo!

Balu 16 Jul, 2013 15:27 1

Engraçado que os melhores(mais engraçados) desenhos animados e filmes que assisti na infância eram muito violentos. Eu nunca deixaria meu filho assistir Teletabies, XSPB, patati patata, etc.Mesmo com toda essa imbecilização das crianças hoje em dia cada vez mais os filho matam os pais, usam drogas etc, (deve ser trauma de ter que assistir essas porcarias), já pensou se os jogos forem tudo assim?

Balu 16 Jul, 2013 15:17 1

O que ninguém estuda é o fato da pessoa já ser problemática e por isso procurar esse tipo de jogo, não é o jogo por si só que faz a pessoa querer sair matando pelo contrário as vezes o fato dela estar jogando acaba suprimindo esse lado por um tempo mas em algum momento a pessoa explode. Mudando de assunto o comentário anterior é um pouco preconceituoso nossa indignação aqui é justamente contra o preconceito, vamos tomar cuidado.

SKoL4ever 16 Jul, 2013 12:13 1

macckart2: exatamente. E por que isso ocorre? Porque a internet no Brasil é uma piada, péssima e cara. Logo o problema é dos que deveriam fiscalizar a qualidade dos serviços prestados :D!

macckart2 16 Jul, 2013 11:59 3

O jogos não nos deixa violentos.

O que nos deixa violentos é o LAG!!!!

TyLuis 16 Jul, 2013 11:45 1

jogos nao geram problemas, o governo que é o problema

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