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Dear Esther

PC

14 Fev, 2012

Dear Esther

14 Fev, 2012

14 Fev, 2012 PC

Desenvolvedora:

thechineseroom & Robert Briscoe

Distribuidora:

thechineseroom

Gêneros:
ESRB:
Todos
Dear Esther a primeira vista é um jogo em primeira pessoa que se passa em uma ilha desolada, você começa em um canto qualquer dessa ilha e ao longo do caminho o personagem narra eventos, memórias, lendas que se passaram ali e logo se percebe que ele parece estar neste lugar já há algum tempo, e algumas memórias desconexas dão pistas do que realmente aconteceu...

É fascinante perceber que tudo na ilha tem algum significado, tudo, desde as paisagens, objetos e situações, tudo tem um simbolismo... E quando você se da conta disso é como se um livro se abrisse diante dos teus olhos.

Dear Esther é realmente um jogo?

Dear Esther não tem uma mecânica comum, você não pode pular, pegar objetos ou praticar qualquer tipo de ação. A experiência é totalmente sensorial, contemplativa e sobre tudo reflexiva, tudo se resume a andar pelo cenário observando os sinais e principalmente o estado emocional que aquilo te passa. A princípio parece ser algo chato e sem graça, mas a verdade é que o jogo te instiga a continuar, a saber mais, a entender melhor o que realmente está acontecendo e porque.

Definitivamente não é um "jogo" para todos os gostos, e também tenho certeza que muitos que venham a jogar talvez não entendam muito bem sua proposta.

O personagem narra tudo de uma forma meio "rebuscada" com algumas palavras difíceis, mas a narrativa é essencial para montar o quebra-cabeça que no final ainda vai deixar muitas perguntas, teorias e pontos de vista a serem discutidos.

Tempo de Jogo

Dear Esther é relativamente curto, mas intenso em cada momento, tendo uma duração média de 3 horas e meia, mas o "jogo" tem um sistema de narrativa aleatória, ou seja, cada vez que você jogar o personagem vai relatar coisas diferentes e alguns eventos também se alteram, o que pode ajudar muito a desvendar tudo que realmente está acontecendo.

Parte Técnica

Falando mais da parte técnica, Dear Esther possui gráficos que impressionam e uma direção de arte soberba, e o mais interessante de tudo é que ele foi feito com a Source Engine, mesma engine de jogos como Half-Life 2 e Counter Strike Source.

A trilha sonora é densa e introspectiva e se encaixa como uma luva dentro do clima do "jogo", e muitas vezes chega a te passar uma certa angústia e tristeza ao ouvir uma bela trilha de piano sendo tocada ao fundo de um plano extremamente bucólico e com uma carga emocional intensa para o personagem, tudo isso ligado a uma sonoplastia de ambiente muito competente, o que proporciona uma imersão absurda.

Finalizando

Enfim... Dear Esther é sobre tudo. Arte, conceito, emoção, e não foi criado para te trazer adrenalina e competitividade, mas sim para mexer com os seus sentidos e emoções, para te fazer refletir sobre culpa, vida e morte.

Vídeos

Imagens

Fórum

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