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Análise de Metro: Last Light de BrasilGamer

Metro: Last Light - A escuridão pode ser seu esconderijo perfeito

Aquisição de recursos sempre será sua missão principal.


Metro 2033 foi um bom jogo de tiro. Mas agora Metro: Last Light chega com a intenção de ser ainda melhor que seu antecessor, fixando definitivamente sua marca entre os jogos do gênero, trazendo como foco um mundo pós apocalíptico que trava uma batalha entre humanos e mutantes infectados pela radiação nuclear. Além disso, com a promessa de inovar ainda em termos de gameplay e visual. Será que o jogo conseguiu alcançar tamanho objetivo?

Metro: Last Light acontece em Moscou e conta a história de um soldado solitário, que teve um treinamento pesado para sobreviver em locais altamente miseráveis e sem nenhuma condição digna de vida. Após o apocalipse, ele, e mais 2.000 sobreviventes passam a residir em colônias subterrâneas, onde seus recursos são totalmente comprometidos pela radioatividade.

Essa situação acaba provocando uma guerra entre facções para adquirirem recursos e ocuparem uma estação nuclear, cujo armamento daria total vantagem para a conquista evidente do restante do planeta, tanto acima como abaixo da superfície. Essa guerra vai acionar todos os seus instintos de sobrevivência em busca de uma melhor qualidade de vida. Assim você irá lidar com diversos tipos de armas e se locomover pelas sombras, passando desde tiroteios intensos a tipos de abordagens mais discretas.




Metro: Last Light inspira conceitos básicos de furtividade, podendo se locomover pelas sombras e abater seu inimigo silenciosamente com uma faca. Pela escuridão poderemos utilizar um óculos de visão noturna, mas a grande novidade aqui é a possibilidade de nossos inimigos estarem atentos a qualquer tipo de barulho. Dessa forma, antes de iniciar um ataque, vale a pena tentar uma abordagem mais silenciosa, onde em alguns casos você poderá progredir sem eliminar nenhum inimigo.

A promessa de um gameplay robusto aparece aqui, e a IA dos inimigos é bem eficiente tanto em situações de furtividade como tiroteios. Quando lidamos com os mutantes, os tiroteios são ainda mais frenéticos e desafiadores. Claro que combates com os humanos também são dignos de apreciação permitindo batalhas cada vez mais rígidas conforme a ação evoluí. Tanto nós como os inimigos utilizam o sistema de cobertura, que em sua maioria é baseado em abrigos. Porém se tivermos cautela a escuridão pode ser um esconderijo letal durante o decorrer da missão.

Como em Metro 2033 todos os locais devem ser vistoriados para a coleta de munições, kits médicos, novas armas e tudo o que encontrar que possa ser comercializado mais adiante. Existem pontos de comércio em determinadas áreas do jogo, onde você pode vender ou comprar itens para aperfeiçoar suas armas e também adquirir mais munição. O comércio é um fator muito importante no jogo, mas está restrito a um único produto: filtros para sua máscara de gás, que lhe permite atravessar áreas perigosas sem morrer sufocado pelas emissões radioativas.

A restrição do filtro é muito simples. O objetivo é deixar o jogador totalmente tenso ao atravessar por áreas contaminadas. Existem locais que oferecem diversos obstáculos como prédios em ruínas e pântanos radioativos, por exemplo, que elevam nossa adrenalina quando percebemos que o tempo restante do filtro esta terminando. Adicione a isso qualquer tipo de ausência de navegação e o desespero é instalado, onde encontrar um filtro que acrescenta mais um ou dois minutos podem ser cruciais, principalmente em locais abertos, que geralmente são áreas extensas que não permitem desperdício de tempo em momento algum.

Em ambientes fechados como túneis, por exemplo, a coisa fica mais assustadora. O efeito do som acaba nos confundindo e criando uma certa desorientação, enquanto diversas ameaças vão se aproximando e os ruídos vão se tornando cada vez mais aterrorizantes. A forma como o jogo se altera entre túneis infestados de insetos ou eventos frenéticos em meio a escuridão, deixa claro o cuidado que a produtora teve para manter as características de cada ambiente, seja em áreas subterrâneas ou ambientes abertos. Isso reforça o compromisso em trazer um jogo melhor que Metro 2033, mesmo que basicamente Metro: Last Light seja baseado no mesmo ambiente que seu antecessor.




Dessa forma, podemos dizer que o gameplay evoluiu muito, principalmente em relação ao sistema furtivo, mas não podemos deixar de mencionar também a evolução gráfica com níveis de detalhes, e texturas superiores as encontradas em Metro 2033. O uso do sistema de física e iluminação também garantem um visual deslumbrante. Podemos dizer que a 4A Games nos presenteou com um jogo de tiro de alto nível.

A única coisa que evitou a perfeição de Metro: Last Light é o modo multiplayer que consideravelmente recebeu menos recursos, mas que não deixa de ser agradável para os amantes da jogatina online, porém sem quaisquer tipo de novidade que nos faça permanecer aqui por muito tempo. Certamente os jogadores mais experientes vão gastar seu tempo na campanha solo que gira em torno de 15 horas para ser completada e, encontrar algo mais desafiador se aumentarem o grau de dificuldade.

Metro: Last Light sem sombras de dúvidas é um jogo de tiro que deve fazer parte de sua coleção, trazendo inovações interessantes no gameplay, um enredo bem elaborado, exploração e combates tensos, que na minha opinião, são itens fundamentais para empolgar os jogadores mais entusiastas do gênero FPS.


9 / 10

Fonte: Brasilgamer

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14 Mai, 2013 - 01:30

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