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Análise de Destiny 2 de Tribo Gamer

Depois da desilusão de Curse of Osiris, será Warmind capaz de fazer melhor?

Não é segredo para ninguém que Destiny 2 tem atravessado dificuldades, incapaz de agarrar uma base de jogadores tão sólida como a do primeiro jogo. Esta ausência de jogadores, pelo menos a médio e longo prazo, deve-se a uma série de fatores, mas o fato de terem dado prioridade a fatores diferentes daqueles que os jogadores pretendiam, terá sido decisivo. Com o lançamento da primeira expansão, Curse of Osiris, houve a esperança de que pudesse marcar um virar de página para Destiny 2, mas isso não aconteceu. A expansão foi uma desilusão, e agora cabia a Warmind a difícil tarefa de reverter a situação. Mas será capaz de o fazer, ainda para mais com um preço de € 19.99 (€ 34.99 se comprarem o passe)? Temos sérias dúvidas.

Um dos elementos que nos desiludiu em Curse of Osiris foi a estória, e sobretudo o facto de ser uma narrativa muito separada do resto do jogo. Warmind, infelizmente, comete o mesmo erro. À semelhança do que aconteceu com Curse of Osiris, a narrativa de Warmind está concentrada numa personagem lendária da história de Destiny, personagens de que ouvimos falar, mas com quem nunca tínhamos interagido de forma significativa. Isso retira alguma ligação do jogador à estória. Compreendemos que a Bungie pretenda contar outras estórias do universo de Destiny 2, mas considerando a forma como a campanha acabou, deixando tantas questões no ar, começa a ser frustrante que, à segunda expansão, teimem em não dar continuidade à estória.

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No centro de Warmind está Rasputin e as suas atividades em Marte. A poderosa inteligência artificial encontrou algo perigoso no planeta vermelho, e agora cabe aos jogadores viajarem para lá, dispararem contra algumas criaturas, recolher loot, e celebrar a vitória com uma dança. É uma narrativa típica de Destiny, muito direta e muito simples, sem grande impacto emocional ou surpresas genuínas. Tratando-se de um jogo com uma estrutura online, a estória em si é apenas uma pequena parte do pacote que forma a expansão, mas ainda assim, esperávamos mais e melhor desta pequena campanha extra.

A campanha de Warmind só contém um punhado de missões, e demora pouco mais de duas horas para ser terminada. Depois disso, contudo, a expansão abre um pouco. Existem algumas opções que podem prosseguir depois de acabarem a campanha, e para sermos honestos, o "End Game" de Warmind é mais amplo que o de Destiny 2 quando foi lançado, e o de Curse of Osiris. A Bungie também mudou a velocidade com que é possível chegar ao nível máximo (385 de Power Level), e quando terminarem a campanha ainda terão um longo percurso até terem a hipótese de abordar o conteúdo mais difícil.

Os eventos da expansão passam-se em Marte, uma localização que os jogadores do primeiro jogo já visitaram, embora aqui seja uma área completamente nova. É uma grande área de jogo, com muitos segredos para descobrir e atividades para ocupar o jogador. O mesmo não pode ser dito dos inimigos que vão enfrentar. Embora exista um ou outro tipo de oponente novo, já mataram dezenas (centenas) destes inimigos no passado. Outro ponto a favor é o valor de produção. O grafismo é de grande qualidade, o design é excelente, e a banda sonora é soberba.

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Pena que o conteúdo em si não partilhe da mesma qualidade, aliás, está muito longe disso. Do nosso ponto de vista, apenas dois elementos tornam Warmind digno do tempo e dinheiro dos jogadores: o novo Raid, Spire of Stars, e o novo evento Escalation Protocol. O raid tem excelente design, e será um desafio a sério para os jogadores, além de servir de motivação para continuar o 'grind' à procura de formas de evoluir a personagem, tudo para que o Raid possa correr melhor. Não vamos revelar muitos detalhes sobre o que acontece no Raid em si, mas podemos dizer que nos divertimos imenso.

Quanto a Escalation Protocol, coloca os jogadores em confronto com uma série de vagas de inimigos. Cada vaga aumenta de dificuldade, até alcançar a sétima vaga, que culmina com uma batalha com um boss. É uma atividade divertida que nos lembra de Court of Oryx e Archon's Forge, do primeiro jogo, e onde a colaboração dos jogadores é obrigatório para o sucesso.

Warmind não é muito melhor que Curse of Osiris, mas é melhor. Gostaríamos que a Bungie tivesse dado maior continuidade à estória de Destiny 2, em vez de se continuar a focar em aventuras paralelas, tal como gostaríamos de ver menos conteúdo reciclado e uma campanha maior. Se Destiny 2 é algo que ainda os atrai, e se gostaram de Curse of Osiris, vale a pena apostar em Warmind, mas se a vontade não é muito para voltar a Destiny 2, esta expansão não vai mudar isso.

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Prós

  1. Design espetacular.
  2. Muitos segredos para descobrir.
  3. End-game tem um grind satisfatório.


Contras

  1. Narrativa desapontante.
  2. Expansão é curta e tem conteúdo reciclado.
  3. Parece separado do resto de Destiny 2.

Fonte: Gamereactor

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24 Mai, 2018 - 02:41

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