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Análise de Northgard de Tribo Gamer

Uma pitada de Age of Empires, uma colher de Civilization e... Voilá: Northgard, bom e sem pretensão!



Que tal um jogo de estratégia, no melhor estilo RTS, que você não tem vontade de desligar o PC e ir pra cama?

Pois é este é Northgard, game que não tem nenhum pretensão de ser melhor que os citados no título, mas que contém os melhores elementos deles, a jogabilidade e a integração das construções rápidas de Age of Empires e toda a dinâmica dos turnos e épocas de Civilization, mas que mesmo assim não deixa de ter a sua própria identidade.



O game tem sua base de história numa das mitologias mais ricas da história humana, a nórdica. Pra quem já jogou Vikings: Wolves of Midgard, e principalmente o clássico Age of Mithology vai encontrar as similaridades dessa cultura do Norte da Europa.

No inicio de Northgard, o jogador tem de escolher entre alguns clãs, entre eles os Fenrir (ou Lobos) cujos benefícios estão mais voltados para a batalha, os Eikthyrnir (ou Veados) mais direcionados para a felicidade do próprio clã e sua fama e por fim, os Heidrun (ou Bodes) que estão principalmente voltados para o aumento de produção com base em banquetes e têm também a capacidade de construção de torres de defesa sem contar com a limitação de construção de edifícios para cada local, zona, que é de fato um bom bônus.

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O jogo começa, como de costume neste tipo de jogo, com a aldeia da nossa tribo extremamente pequena, fraca e com poucos recursos. Rodeada pela saudosa, névoa de guerra (quem tava com saudade desse termo grita EUUU) que indica o desconhecido a ser desbravado.

Como no bom e velho AOE, torna-se imperativo alargar as nossas fronteiras e expandir o território. Para conhecer mais e evoluir a nossa tribo, é preciso construir e/ou evoluir edifícios que servem a vários, como por exemplo, aumento de comida disponível, obtenção de mais recursos como é o caso da madeira, ferro, peixe e gado por exemplo.

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Assim que um espaço novo é descoberto através dos batedores, torna-se necessário eliminar os animais selvagens uma vez que eles mais cedo ou mais tarde farão questão de atacar os colonos. Cada um desses espaços novos que são descobertos possuem as suas próprias características que permitem a sua exploração. No entanto, de início essas novas localizações impõe alguns limites, como por exemplo, o fato de permitirem apenas uma certa quantidade de edifícios.

Isso força o jogador a conhecer melhor o território e a tomar decisões importantes para o rumo a dar à tribo e novas aldeias. Dessa forma, o ímpeto natural será sempre o de querer aumentar os seus recursos, aumentando ainda mais a expansão do território do clã, não se ficando apenas por um espaço mais confinado.

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Por outro lado oque mais lembra Civilization no Mundo de Northgard, é o constante estado de alerta necessário devido aos vários acontecimentos no jogo, que influenciam a forma como a ação decorre. Um exemplo corresponde ao Inverno em que diminui bastante a capacidade de produção de comida. Frequente também são, os terremotos, que surgem ocasionalmente e são autênticas armas de destruição em massa, destruindo por completo os edifícios e infra-estruturas. Existe ainda outros eventos bem mais agressivos e relacionados com a própria Mitologia Nórdica, como por exemplo, Dragugr, Valkyries e Wyverns que atacam e dizimam a população. Como no jogo de Sid Meier's, para se sair vitorioso é preciso conseguir um dos vários objetivos, um deles é a Dominação que requer a destruição total dos outros clãs existentes no mapa. Por outro lado você pode chegar a vitória também através da fama em que é preciso dominar uma grande parte do mapa para assim obter o máximo dele, além do título de rei e construção do altar do rei. Existe ainda a forma de vencer através de comércio e bens em estoque com vários sub requisitos relativos a este tópico, ou ainda através da descoberta de conhecimento antigo e a bênção dos deuses. Há ainda um quinto modo de vitória que depende do mapa gerado, que corresponde à existência de um portão chamado Hellheim ou uma Árvore da Vida (denominada de Yggdrasil) que é necessária dominar para se ganhar.

O som está muito bom, conseguindo manter as aclamações sonoras para eventos que talvez você possa não estar prestando tanta atenção assim, o que recria a sensação de atividade constante. Não é por se está numa ponta do mapa, que o que se passa no outro extremo deixa de acontecer … isso é importante pois dá uma sensação de imersão e continuidade.



Opinião final

Este é um jogo muito bem desenvolvido, apresentando uma boa mecânica típica dos RTS. Raramente há momentos de espera para que se consiga avançar no jogo, cada aspecto está bastante cuidado e isso nota-se pela capacidade de ser facilmente jogável mesmo desligando as ajudas de início de jogo.

Contrariamente ao que eu esperava, Northgard não deixa qualquer sensação de repetibilidade tornando-se inclusive, bastante difícil de desligar até mesmo para dormir. Os gráficos estão em sintonia com o gênero de jogo que é, tornando-o jogável até em PCs menos capazes.

Resumindo, para um fã de clássicos como Age of Empires e Civilization, Northgard veio pra te levar de volta a nostalgia de uma forma moderna, barata e leve. E ainda com opções Multiplayers e Co-op. É claro que você achará defeitos, como em todo jogo, mas a diversão, pra quem curte este estilo de jogo é tão imersiva que você releva numa boa.

O jogo custa R$57,99 e está disponível na Steam e Humble Bundle, com suporte a interface e legendas em Português do Brasil e ocupa um espaço em disco de apenas 400mb, pra quem joga RTS sabe que "tamanho não é documento", e o game ainda roda em PC's relativamente fracos.

Fonte: Pplware/Sapo

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25 Mar, 2018 - 23:08

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