Lost Planet 3: Uma aventura que traz gráficos muito simples para um final de geração
Mais um game da franquia sem inovação suficiente. Jogabilidade similar das versões anteriores e gráficos nada fora do comum o torna um jogo sem espetáculo para um final de geração.
O primeiro título da franquia marcou uma grande e nova possibilidade de nos aventurarmos num mundo gelado enfrentando criaturas gigantes. O mais novo título mantém a experiência, mas no decorrer da jogatina vai ficando repetitivo.
Lost Planet 3 é protagonizado por Jim Peyton. O game tem início quando Jim já está com mais de 70 anos e preso em escombros durante uma missão. Ao ver sua neta, tentando salva-lo, ele revela um grande segredo e todo o enredo volta quando o veterano está com seus 32 anos.
O jim jovem é, simplesmente, um trabalhador, um piloto de Mecanotriz que deixa seu lar na Terra para realizar um trabalho de risco, mas muito lucrativo, no planeta gelado na colonização de E.D.N. III. Trabalhando para a Neo-Venus Construction (NEVEC), Jim é parte de um pequeno grupo de pioneiros na base de Coronis, desbravando terras inóspitas em busca da Energia Térmica, a preciosa fonte de energia natural de E.D.N. III, elemento que a NEVEC acredita ser capaz de resolver a crise de energia na Terra. O problema é que a NEVEC não é o único grupo presente no planeta. Aí o "bicho começa a pegar". rs!
A jogabilidade é diversificada, mas nada fora do padrão. Visão em terceira pessoa (como nas outras versões da série). Ao mirar a tela se aproxima do ombro do herói para facilitar o tiro. Munições são muito fáceis de encontrar, principalmente no nível mais fácil. Munição para pistola é infinita, o que facilita muito a jogatina. É possível carregar armas diferentes e trocá-las durante a batalha. Missões se dividem entre concertar plataformas, reativar reatores, religar antenas entre outras que geram grana para o protagonista.
Fazer upgrade do personagem e comprar novas armas com o dinheiro ganho nas missões. O personagem também tem aquela famosa habilidade de rolamento que todos os games em terceira pessoa tem. Detalhes em amarelo nos inimigos mostram seus respectivos pontos fracos.
O destaque fica com a jogabilidade dentro da Mecanotriz com visão em primeira pessoa. Com o joystick, os movimentos ficam por conta dos direcionais analógicos. O analógico esquerdo dirige os passos do Mech. O analógico direito vira a direção do gigante. Suas garras são projetadas para segurar (garra esquerda) e perfurar (garra direita). É divertido a segurança que dá jogar dentro da máquina. Tudo visto do alto e destruindo estalactites só no "esbarrão" ou num ataque. Na maioria dos casos, é necessário sair do robô para destruir inimigos, mas o game permite, em alguns momentos, andar direto por eles até o ponto indicado na fase. Diversas missões intercalam entre o robô e solo com Jym. O mapa é mostrado relacionado com o code-nome "ligação umbilical", onde informações são mostradas na tela (mapas, munição etc...), quando Jym está no solo próximo do Mech.
A Mecanotriz também é muito eficiente em combate. Além de defender golpes e poder contra-atacar, é possível segurar o inimigo com um braço e perfurar seu ponto fraco com o outro braço.
Descongelar o Mecanotriz a bala é necessário e interessante. Enfrentar os Akrids gigantes com o Mech é "loko". Uma máquina preparada, primeiramente, para perfurações e destruição de camadas no planeta gelado é excelente no corpo-a-corpo.
Graficamente o game não impressiona. O que salva é a iluminação que, em alguns momentos (e somente em alguns momentos) são bonitas, mas fora isso, nada que possa torná-lo um ótimo game. Correndo ou agachado em cavernas, o personagem gira a cabeça observando ao redor, mas na maioria do tempo parece bem mecânico.
Lost Planet 3 tem uma jogabilidade manjada num planeta sem novidades com gráficos nada dignos de fim de geração. Boa notícia é que não é necessário um PC top de linha pra rodar o game nas configurações máximas. Multiplayer até que é divertido. Pena que depois de umas horas jogando o modo campanha, o game se torna enjoativo.
Leva classificação indicativa 14 anos, inclui legendas em português e é vendido via via download digital para PS3 via PSN e PC via Steam.
6 / 10 O que torna o game acima da média, segundo nossa política de pontuação, são as cenas abertas, mostrando um planeta remoto com uma iluminação muito boa. Mas com uma jogabilidade padrão e gráficos simples para um final de geração o jogo apenas se mantém nisso.
spooler2010 28 Ago, 2013 11:42 0
chucky515 28 Ago, 2013 08:51 0
fernando2rad 28 Ago, 2013 05:30 0
everton666 matador 28 Ago, 2013 02:43 0
E se eu compro jogo na steam é porque eu trampo e tambem porque gostei do jogo e por isso merece original.
VelhoGamer 28 Ago, 2013 02:39 0
jonesbgood 27 Ago, 2013 22:58 -1
tem jogos melhores esse ano
assaltande 27 Ago, 2013 22:40 1
okarinha 27 Ago, 2013 21:52 1
Sossap 27 Ago, 2013 21:35 1
Cara, nem é querendo ser ofensivo, mas pra que diabos você lê a critica, se tu não tá nem aí para as criticas, e tem condições de pegar o jogo na Steam sem nem saber se é bom.
E eu achei a nota até alta, daria uns 5 se fosse eu.
everton666 matador 27 Ago, 2013 19:53 0
Quem tem que ver se o jogo é bom ´somos nós mesmo e não sites como esse brasilGamer.
Eu até peguei na steam esse jogo .
porque achei bem melhor que o 1 e o 2
viniciado1 27 Ago, 2013 19:31 -6
vkim 27 Ago, 2013 19:30 0
Vale a pena jogar independente dos gráficos???
Foda-se os gráficos, minecraft não tem gráficos bons e eu me divirto a beça com ele...