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Criadora de Hellblade afirma que a indústria Triple A não funciona para ela

Lançado em agosto deste ano, Hellblade: Senua’s Sacrifice chamou a atenção tanto por seus belos gráficos quanto por tratar de temas delicados como doenças mentais e perdas de entes queridos. Desenvolvido de forma independente pela Ninja Theory, o game é considerado um "Duplo A" por seus criadores, que afirmam que a indústria dos "Triplo A" não funciona para jogos desse estilo.

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Segundo o CCO da desenvolvedora, Tameem Antoniades, a decisão de trabalhar de forma individual na criação do game funcionou muito bem. "O modelo de publicação Triplo A funciona em ciclos, de certa forma, mas ele realmente não serve muito bem para desenvolvedores como nós, de tamanho médio. Há muitas oportunidades para desenvolvedores por aí, mas o modelo Triplo A é difícil e perigoso e você não tem controle total de seu destino", afirmou ele à GamesBeat.

"o modelo Triplo A é difícil e perigoso e você não tem controle total de seu destino"


Anteriormente, a Ninja Theory trabalhou com a Bandai Namco em Enslaved: Odyssey to the West e com a Capcom em DmC: Devil May Cry, estabelecendo seu nome na indústria, mas perdendo qualquer controle criativo no processo. "Como estamos publicando por conta própria, essa é a primeira vez que vemos o grosso do dinheiro voltar, o que é impressionante. Somos donos da IP dessa vez. Isso abriu várias portas e possibilidades que não tínhamos até esse ponto".

No futuro, a empresa pretende lançar outro diário de desenvolvimento falando sobre as vendas e lucros de Hellblade, como forma de incentivar outras empresas que querem seguir o mesmo caminho. "Vamos fazer isso porque queremos genuinamente que jogos sejam excitantes, ambiciosos e criativos como costumavam ser... Há risco real de perdemos grandes estúdios em um ritmo alarmante quando isso não deveria acontecer, simplesmente porque não sabemos o que funciona ou não na era digital".

Fonte: Voxel

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31 Out, 2017 - 15:16

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