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Injustice 2: Super-Homem culpa Batman por tudo o que aconteceu

Pode ver o nosso preview exclusivo do comic.

O escritor Tom Taylor está de volta para a série de comics Injustice 2, que conta a história entre o primeiro jogo, entrando já na sequela. Trata-se de uma série que chega primeiro em formato digital, onde serão lançados capítulos semanais online a cada quinta-feira (a partir de 11 de abril) e será lançado em formato papel a cada mês (o primeiro número chega a 1 de maio).

A história do primeiro jogo, Injustice: Gods Among Us, mostrou um mundo alternativo governado por um Super-Homem tirano, conduzido para o lado negro pela dor da perda da sua esposa Lois e da sua criança por nascer, tudo graças a um ataque de Joker. O comic explorou os cinco anos que se passaram entre este trágico incidente e a tomada de poder por parte de Super-Homem. Mostrou como Batman tentou impedi-lo, com cada um dos lados a solicitar a ajuda de diversos heróis e vilões, e as muitas reviravoltas, viragens e mortes durante o processo.

Tudo isto conduziu ao jogo atual, e ao comic que está a decorrer, Injustice: Ground Zero, (de Chris Sebela, Tom Derenick e Pop Mhan), que conta a história definitiva do cruzamento do universo DC principal para o universo Injustice, para ajudar a derrubar o maléfico Super-Homem, de uma vez por todas.

Isto é, claro, até aos eventos de Injustice 2, que mostrará o Super-Homem mau a reentrar na ação, ao lado de um conjunto de novas personagens como Gorilla Grodd e a sua Sociedade de vilões, o Esquadrão Suicida, e Brainiac. O comic Injustice 2 preenche o espaço de cinco anos entre os jogos, começando com Batman a falar com um Super-Homem imprisionado, pouco depois de ser derrotado.

O IGN tem o primeiro olhar sobre o Capítulo 1, que podes ver na galeria que apresentámos em baixo:













Perguntámos ainda a Tom Taylor seis questões acerca do próximo comic Injustice 2.

Aviso: Seguem enormes spoilers, por isso, se não quiser saber nada, o melhor é não avançar!

IGN Comics: O primeiro capítulo mostra Super-Homem a culpar Batman, mantendo que ele teve o direito de fazer o que fez, pelo menos em grande parte. Como descreveria o estado mental de Super-Homem à partida para Injustice 2? Como é a relação entre eles em Injustice 2, comparado com o primeiro?

Tom Taylor: No Injustice original, certamente nos primeiros dias, acho que ambos os amigos pensaram que existia a possibilidade de se poderem salvar mutuamente. Super-Homem viveu na esperança que Batman se juntasse ao seu lado, e, na sua mente, o ajudasse a fazer do mundo um sítio melhor. Batman esperava que o seu grande amigo pudesse ver os erros que cometeu e, sabes, parasse de ser um tirano assassino.

Agora passámos já essa fase. Não há nada de melhor acerca de The World's Finest. Ambos os homens sofreram e perderam muito. E ambos culpam o outro por muitas das coisas que aconteceram.

IGN: Os fãs apaixonaram-se pela sua abordagem a Harley Quinn, e parece que ela não se importava de fazer parceria com Batman, por isso, o que é que pode sugerir acerca do seu papel daqui para a frente? Ela era já imensamente popular antes do filme do Esquadrão Suicida, mas será que a sua visibilidade agora aumentada aos olhos do público em geral mudou alguma coisa desde que a escreveu em Injustice: Gods Among Us?

Taylor: A sua maior visibilidade não mudou nada para mim. Escreveria Harley o mais que pudesse, independentemente de quem já ouviu falar dela. Mas estou definitivamente contente que agora haja mais gente ciente do quão espetacular ela é. Injustice é um livro cheio de cinzentos. Ninguém está completamente certo, Toda a gente está a atuar de uma forma que acreditam estar certa, e todos têm problemas genuínos. Uma vez que Injustice é tão épico, é também um livro onde as personagens podem crescer verdadeiramente, ou mudar. Existe espaço para redenção. Harley é uma personagem que personifica isso.

IGN: O Esquadrão Suicida parece ter um papel crucial na sua história, e tem um alinhamento bastante linear. Como conseguiu esses membros menos convencionais?

Taylor: Com todos os problemas no universo Injustice, queríamos um Esquadrão Suicida maior do que vimos anteriormente, para lidar com tudo isso. Mas isto 'É' Injustice, por isso não garanto que o alinhamento se mantenha igual. Alguns dos membros do Esquadrão Suicida podem não andar por aqui durante muito tempo. Há algo interessante a vir do Esquadrão Suicida, que muda tudo. Como disse muitas vezes ao escrever este livro, não se apeguem muito a nenhuma personagem.

IGN: Com a DC e a NetherRealm a trabalharem juntas em Injustice 2, isso muda de alguma forma o seu processo de escrita? Haviam algumas personagens em particular que queiram enfatizar para a sequela?

Taylor: Existem, tal como no primeiro Injustice, certas personagens no jogo que vão ter mais protagonismo. Existem eventos no jogo que vamos antecipar. Alguns momentos são apenas falados no jogo, por isso temos a oportunidade de contar essas histórias. No entanto, posso, felizmente, dizer que, tal como a última série, Injustice continua a ser o lugar onde tenho maior liberdade criativa de qualquer série licenciada na qual trabalhei. Jim Chadwick e Rob Levin, da DC, e toda a gente na NetherRealm confiam em mim e oferecem-me muito apoio. Isso quer dizer que me é permitido atirar para a mistura algumas das melhores personagens do mundo.

IGN: Supergirl aparece de forma proeminente no marketing para o novo jogo, e nos teaser trailers de história. Quão grande será o seu papel na sua história? Vimos muitas rendições de Supergirl ao longo dos anos, qual será a sua em termos de há quanto tempo está ela na Terra, o seu elenco de personagens de apoio, etc?

Taylor: Supergirl chega, na verdade, à Terra, a meio do nosso primeiro arco. Como chega à Terra, e onde aterra, é uma parte grande da sua história. Esta não é uma Kara que pode viver com os Danvers. O seu elenco de personagens de apoio é importante e inesperado. As alianças que forma têm enorme impacto na história.

IGN: Como é trabalhar de novo com o artista Bruno Redondo? Como é que ele subiu a fasquia para Injustice 2?

Taylor: Bruno é um bom amigo e, do ponto de vista artístico, para ser gentil, é um anormal. Sempre foi um grande colaborador. Desde o trabalho que fizemos em Star Wars até agora, o seu trabalho só ficou mais forte. A forma como a sua personagem age na página é tudo o que um escritor pode desejar. Estou deliciado para voltar a trabalhar com ele, e por ter assinado com Injustice a tempo inteiro. Daniel Sampere e Mike S. Miller também estão muito fortes, em conjunto com o inker/finisher, Juan Albarran, o colorista Rex Lokus e um dos meus letristas favoritos, Wes Abbott.

Fonte: Pt/Ign

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11 Abr, 2017 - 05:05

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