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A lógica (ou a falta dela) em Resident Evil

Atenção: esse é um conteúdo voltado para o humor e não é recomendado para pessoas que não conseguem aceitar esse tipo de material. Se for o seu caso, recomendamos que volte quando estiver mais bem humorado ou com a mente aberta.

Nem sempre é fácil entender a lógica por trás de alguns elementos de gameplay quando analisamos a maioria das grandes franquias de jogos disponíveis no mercado. Por mais que se trate de obras de ficção, feitas para te entreter e que não refletem necessariamente a realidade, temos que concordar que alguns jogos exageram ou distorcem demais as coisas durante sua jogatina.

Hoje vamos analisar a lógica (ou a falta dela) por trás da franquia Resident Evil.

Os animais

Animais em Resident Evil são normais e estão presentes em todos os jogos da saga. Quem nunca levou um baita susto quando um bando de corvos malditos surgiu do nada quebrando algumas janelas ou foi atacado por um cachorro ou até mesmo uma serpente ou crocodilos gigantes?


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Pois é, diferença mesmo é que quando eles morriam, eles simplesmente morriam e mais nada, até que em Resident Evil 4 os produtores resolveram inovar de uma forma no mínimo inusitada.

Pense consigo mesmo: qual a probabilidade de um corvo carregar dinheiro dentro dele? Sério, que tipo de corvo é esse que ao morrer "dropa" todo tipo de itens, que vai de dinheiro, munições para diferentes tipos de armas e até granadas. Onde será que eles guardam tanta coisa dentro deles? Faz muito muito sentido, né?!


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Atirar numa galinha para obter um ovo até que é aceitável, mas ficar milionário matando corvos ou montar um verdadeiro arsenal de munições obtidas após matar os bichos, não faz sentido nenhum.

Os puzzles

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Umas das coisas mais legais e nostálgicas de Resident Evil são os puzzles da franquia. É impossível falar em Resident Evil sem se lembrar de um quebra-cabeça ou outro e isso é usado até hoje para incrementar/dificultar a jogatina. A ideia é: para você abrir uma certa porta, você tem que resolver um quebra-cabeça para conseguir uma chave que abrirá uma outra porta que então permitirá que você resolva outro quebra-cabeça que dará acesso à porta que era seu objetivo original. Confuso? Pois eu fiquei! De qualquer maneira, os "puzzles" são parte do DNA da saga e por mais que eles estejam ficando cada vez mais fáceis e menos comuns nos jogos atuais, um RE sem puzzle não é RE. Mas esse não é o ponto aqui.

A questão é que para abrirmos uma "tal porta", temos que encontrar uma "tal chave", com o detalhe de que em todos os jogos da série nós estamos rodeados por monstros que quer nos devorar vivos, não importa se são zumbis, ganados ou um "hunter" da vida. Olhando o seu inventário você percebe que há nele uma escopeta, ou mesmo um lança-foguetes. Em qual universo você gastaria horas e mais horas procurando uma maldita a chave quando você tem um lança-foguetes que pode explodir qualquer porta? Sabemos que é possível derrubar uma porta somente na base do chute, imagina com uma arma potente então? Só que não...


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O homem do presidente

Imagine que você seja o Leon e receba uma ligação do presidente dos EUA dizendo que sua filha foi sequestrada e que seus serviços são requisitados para resgatá-la. Você diria que tudo bem, e reuniria a melhor equipe de agentes que estivesse a sua disposição, certo? Errado! Pelo menos em Resident Evil 4. No jogo, você parte sozinho para uma aldeia na europa para enfrentar um exército inteiro de "ganados" com o objetivo de salvar a filha do presidente, que por sinal é uma das personagens mais odiadas da saga que só serve pra dar problema e ficar sendo raptada novamente a cada vez que você a resgata. Será que o pai dela estava mesmo querendo trazê-la de volta pra casa?

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Nemesis, Jill, portas e mísseis...

Em Resident Evil 3 somos atormentados e perseguidos durante todo o jogo por um cara que não sabe quando desistir, sempre aparecendo quando você menos espera. Nemesis.

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Quem aí não tem um trauminha do boss mais famoso de toda a franquia RE, já que toda vez que você o derruba e acha que tá tudo tranquilo e favorável, ele se levanta e volta a te perseguir? Se você se lembra bem do jogo, você lembrará que ele possui um laça-mísseis que com apenas um tirou, fez churrasco do helicóptero de resgate na torre do relógio.

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Missíl poderoso, hein?! Eu só me pergunto o porque um míssil tão potente para derrubar um helicóptero, não mata a Jill instantaneamente ao ser disparado contra ela? Seria a protagonista de RE3 mais poderosa e resistente que um helicóptero? E olha que não é qualquer helicóptero...

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Outra coisa interessante é que não importa o quão apavorado você esteja se sentindo ao fugir de Nemesis, basta você entrar numa porta e ele desaparece, desistindo de te perseguir. Será que o vilão também está preso no mesmo fator que não permite que os protagonistas de RE abram qualquer porta simplesmente explodindo-a? Ou será que a porta também é tão resistente quanto a Jill e resiste fácil, fácil ao mesmo missíl que é capaz de explodir um helicóptero? Quem sabe...

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O mercador

Quem jogou Resident Evil 4 sabe que o mercador é personagem extremamente carismático, e quanto a lógica aqui é possível aceitar facilmente a capacidade ultrassônica que ele tem de se mover de um ponto do cenário até outro. Mas há outra coisa que deixou muitos jogadores chateados em relação ao mascarado.

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Apesar de possuir um arsenal completo com as mais variadas armas para todo tipo de gosto, o cara não vende nenhum tipo de munição para elas. Daí você se lembra do corvo, certo? Por qual motivo o mercador te venderia munições sendo que você pode obtê-las de graça matando pássaros e pessoas intectadas, não é mesmo? Seria um negócio furado para o mercador, e nesse ponto podemos concordar com o cara. Só não dá pra entender é a Capcom, que preferiu colocar munições brotando de seres vivos, ao invés de colocá-las a cargo do mercador para que ele nos vendesse. Vai entender esses japas...

O vírus

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Agora talvez esse seja o maior e o mais bizarro mistério da franquia Resident Evil. Até onde se sabe, desde os primórdios do universo zumbi o contágio acontece quando a saliva ou sangue de um ser infectado entra em contato direto na corrente sanguínea de quem ainda está vivo. Ou seja, foi mordido, já era!

Se essa regra valesse pra todos, simplesmente não haveria nenhum protagonista vivo na série, já que ao longo de todos os jogos, todos os personágeis que controlamos foram mordidos em algum momento, a não ser que você termine o jogo sem levar qualquer dano, o que é improvável, já que mesmo que você consiga tal façanha, as cutscenes da franquia sempre mostram algum protagonista sendo atingido de alguma forma pelos inimigos.


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Você pode se perguntar qual seria a graça de ser infectado e morrer logo no início do jogo, mas a questão aqui é a lógica, e nesse sentido, ela simplesmente não existe.

Será que seria tão difícil a Capcom ter desenvolvido um sistema de infecção, que devesse ser controlado pelo jogador para que não deixasse o protagonista morrer pela infecção?

Isso até foi feito em Resident Evil: Outbreak, mas de forma desequilibrada e em um jogo que é considerado spin-off pela Capcom, portanto não vale.


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Assim sendo, chegamos a conclusão que Resident Evil não tem lógica. Mas o bom disso é que não precisamos dela (a lógica) para nos divertir com os jogos da série.

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Agora queremos saber se você acrescentaria algo mais à lista. Deixe sua opinião nos comentários e até a próxima!

Fonte: Tribogamer

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30 Dez, 2016 - 21:39

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