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NVIDIA anuncia o Xavier Tegra com 512 núcleos CUDA da arquitetura Volta

Já faz algum tempo que a NVIDIA deixou de desenvolver SoCs para smartphones e tablets, caso do Tegra K1 presente no Nexus 9, para focar em objetivos que demandam mais poder de processamento. Isso implica também em uma requisição maior de energia, assim como uma TDP maior, o que torna seus produtos inviáveis para dispositivos muito finos (que subentendem bateria menores), mas perfeitamente aplicável no mercado automotivo e de inteligência artificial aliada com deep learning.

Essas duas aplicações trazem uma margem de consumo energético maior (basta considerar quanta energia um carro consome), o que permite a criação de SoCs mais potentes, algo que a NVIDIA começou a trabalhar de fato a partir da placa Parker (ou Drive PX2). Estra trazia nada menos do que 2 núcleos de processamento (8x Cortex-A57 + 4 Denver de segunda geração, o core customizado da NVIDIA), 8 GB de memória para a CPU e 4 GB de memória para a GPU, esta utilizando as tecnologias da linha GeForce comuns nas placas de vídeo desktop e profissionais.

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No evento GTC Europe 2016, a NVIDIA anunciou o sucessor do Parker. Trata-se do Xavier, uma placa bastante diminuta que pode até enganar os mais desavisados em relação ao seu alto poder de processamento. Tanto que foi anunciada como um "SoC de inteligência artificial com características de um supercomputador", oferecendo 20 DLOPS de poder de processamento ao mesmo tempo em que consome apenas 20 watts de energia.

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Ou seja, um pouco abaixo do poder do Drive PX2 – que usa dois SoCs Parker – consumindo um quarto da energia, além de usar uma placa bem menor, significando um aumento considerável no desempenho por watt. O que isso significa, na prática? Nada menos do que a capacidade de processar dois vídeos em 8K (exatamente: 4 vezes mais pixels que o 4K e 16 vezes mais que o Full HD) com HDR ativo.

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As especificações também impressionam: são 8 núcleos Denver (provavelmente de terceira geração) com suporte a 64 bits e uma GPU com 512 cores de processamento de fluxo. Mais do que isso, essa GPU é da arquitetura Volta, ainda indisponível para consumidores, já que chegará oficialmente no mercado somente no ano que vem. Detalhes sobre a configuração de memória RAM não foram liberados, mas sabe-se que o Xavier é fabricado em um processo de 16 nanômetros FinFET+, um dos grandes responsáveis pelo baixo consumo de energia, em um total de 7 bilhões de transistores.

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As primeiras placas Xavier aparecerão no começo de 2017, quando teremos mais detalhes de quais aplicações serão projetadas para usar todo esse poder de fogo. Não é difícil esperar, porém, que carros com essa placa passem a automatizar cada vez mais funções, ficando cada vez mais "inteligentes" com as informações obtidas com algoritmos de inteligência artificial, já que a quantidade massiva de informações captadas pela Drive PX3 ajudarão a corrigir os mínimos detalhes e fazer ajustes em tempo real. 

Fonte: WCCFTech

Fonte: Canaltech

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28 Set, 2016 - 16:39

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