Baixe agora o app da Tribo Gamer Disponível na Google Play
Instalar

5 provas de que games são uma das melhores formas de arte que existem

Preparem-se para alguns argumentos, leitores


O debate que envolve a consideração de videogames como forma de arte não é uma novidade para ninguém. Essa discussão se estende há alguns anos e não deve ser surpresa para você que a Tribo Gamer seja um espaço que procura valorizar e defender o caráter cultural dos jogos.

Essa é exatamente a intenção dessa matéria: trazer argumentos adequados e mostrar exemplos pragmáticos de como essa categoria de entretenimento é rica, como reúne diferentes manifestações artísticas em um produto só e, sem contar, ainda permite que o usuário interaja com toda essa fonte de beleza de uma forma bem mais intensa que outros tipos de arte. O jogador, mais do que apenas um apreciador, é um co-autor e direcionador do universo que existe em cada nova aventura. O assunto já veio à tona em um Gamepedia apresentado pela Flávia Gasi e, agora, trazemos novamente exemplos de como isso acontece.


Gráficos



O primeiro item da lista é também o mais óbvio de todos. É facilmente compreensível que a ilustração e criação de desenhos é uma forma de arte. A princípio, durante a era de jogos 8 bits, o universo imagético dos games era mais limitado e uniforme. Mas a expansão da tecnologia colaborou para que possamos ter aventuras com o mesmo aspecto de um quadro pintado á óleo ou de um desenho feito à nanquim. À título de exemplo, podemos citar Okami, Child Of Light e outros que parecem simular materiais de papelaria e tecidos juntos como Luminocity e LittleBigPlanet.

Enredo



As histórias servem para contextualizar as aventuras que o jogador terá contato dentro de cada game. Ao mesmo tempo, é um elemento que adiciona uma nova camada artística. Com o passar das décadas, os enredos mais complexos deixaram de ser empregados somente em RPGs. Atualmente, qualquer gênero consegue trazer uma campanha que disponibiliza tramas envolventes e personagens profundamente desenvolvidos. É como estar em contato com um filme em que você pode participar e interagir, missão após missão. Neste quesito, destacam-se: The Last Of Us, Bioshock, Life Is Strange, World Of Warcraft e tantos outros. Repare como todos esses citados fazem parte de gêneros completamente diferentes, porém possuem o mesmo poder de contagiar o público com seus roteiros.

Música



A cereja do bolo, que dá o toque final necessário para adicionar clímax a um jogo, fica por conta da trilha sonora. Inclusive, tamanha é a importância desse componente em um game, que premiações como Video Game Awars - equivalente a um Oscar para os filmes de Hollywood - avaliam as músicas escolhidas para dar tema aos games em uma categoria específica. Por vezes, artistas renomados se envolvem com essa parte da produção, como aconteceu com Destiny, por exemplo, que ganhou canções do ex integrante dos Beatles, Paul Mcartney.

Incentivam a criatividade



Além de reunir diversas qualidades de arte, outra característica possível dentro dos games é o incentivo à criatividade dos jogadores, dependendo do gênero. A famosa franquia The Sims permite que se invente um mundo só seu, onde o usuário utiliza as ferramentas do jogo e molda os indivíduos, a cidade onde vivem e suas casas de acordo com sua vontade. Outro exemplo desse atalho criativo é visto no Rockstar Editor, um software disponibilizado pela desenvolvedora de GTA 5, que permite que a maioria dos elementos gráficos existentes em Los Santos sejam utilizados pelos jogadores para compor vídeos. Disto podem surgir paródias, remakes de cenas de filmes e mais o que que sua imaginação e os recursos do programa permitirem. Um dos lançamentos recentes que se destacam nesse sentido é Mario Maker, que chegou a concorrer ao prêmio de melhor jogo do ano, em 2015.

Colaboram para preservação da cultura



Uma das premissas de uma obra de arte é a manutenção histórica, o posicionamento e representação de um momento cultural na linha do tempo do nosso planeta. Quando estudamos as pinturas rupestres das cavernas pre-históricas e também os gigantes afrescos de igrejas da época renascentista, estamos passando pelo reflexo da social e condições materiais e intelectuais de cada uma das épocas. Os videogames também tem essa função - por isso pixels rementem aos anos 80/90, gráficos 3D são associados ao momento atual e, provavelmente, a realidade aumentada graças à dispositivos VR deixará sua marca muito em breve. Mas a vantagem dos jogos é que, ainda, podem trazer de volta a perspectiva de tempos passados colidindo com toda essa possibilidade tecnológica que temos hoje, o que reforça ainda mais seu caráter de preservação cultural. Vemos isso em franquias como Assassin's Creed, que coloca o jogador em contato com uma versão realista do que foi a cidade de Paris durante a Revolução Francesa, como aconteceu no título Unity, ou de Londres durante o período vitoriano em Syndicate. O mesmo acontece em jogos que envolvem a temática da mitologia, como é o caso de God Of War. É como se divertir e, ao mesmo tempo, adquirir conhecimento!

Fonte: Ign

Comentários

26 Jun, 2016 - 17:22

Comentários