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Deadlight: Director’s Cut é a versão do game feita para quem gosta de 2D e nunca jogou o título original

A primeira vez que ouvi um termo "Director’s Cut" foi com o primeiro Resident Evil. Era um moleque de 11 anos que ligava para a Hot Line para pedir dicas e não tinha muita noção do que tinha de diferente para o "outro" RE. Apenas achava estranho as roupas diferentes dos personagens.

Anos mais tarde, entendi o que significava este termo: era a versão "como deveria ter sido", ou também uma edição de marketing, que oferece o mesmo jogo, mas com algumas pequenas novidades que servem tanto para fãs mais xiitas comprarem o game de novo, quanto para quem não havia conhecido o game naquele primeiro momento, ter a oportunidade de conhecê-lo. E Deadlight fica mais na segunda opção, com seu Director’s Cut que leva o título para o Playstation 4, Xbox One e PC, com gráficos atualizados, mas sem muitas novidades.


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Na verdade, temos aqui praticamente o mesmo game de 2013, lançado para Xbox 360 e PC. Controlando Randall Wayne, que se vê isolado de sua família e amigos após um "inédito" apocalipse zumbi, você precisa atravessar Seattle, a fim de encontrar um local seguro para se proteger, tendo que correr, saltar e escalar plataformas do melhor estilo 2D em meio a um monte de zumbis doidos para comer seu cérebro. Sim, o tema zumbi é frequente nos games, mas a originalidade aqui está em levar um gameplay de duas dimensões ao tema, nos fazendo imaginar como seria o gênero caso fosse popular na era 16-bit.

Com as devidas atualizações, o visual impressiona ainda mais. No mundo dos games, precisamos entender que direção artística é tão importante quanto gráficos ultra-realistas, e o que temos na versão do diretor de Deadlight é algo sombrio e dinâmico ao mesmo tempo. Misturar o clima de destruição e falta de esperança de um apocalipse zumbi com tons de luz bem fortes dá uma impressão de quadro pintado a mão e faz de sua arte algo muito interessante, um "preto e branco" com cores, diria. Mas como nem tudo é perfeito, prepare-se para quedas de frames bruscas vez ou outra.


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Mas é só: no resto, a versão de diretor não trouxe nada de novo em relação ao jogo de 2013. Temos aqui gráficos melhores, um modo Survival Arena, que consiste em sobreviver em meio a uma onda de zumbis e um modo mais difícil, o Nightmare Mode, e só. Nada de itens em locais novos, nem de alterações leves no gameplay, muito menos adições "ao gosto do diretor" no jogo (o que inclui o mesmo modo campanha extremamente curto para os padrões atuais), o que reafirma sua proposta de apresentar seu conceito original a um grupo maior de jogadores, ao invés de oferecer algo diferente em relação ao que já foi feito.

Só que nada disso tira o brilho do jogo original: as críticas que estão aqui, diz respeito a versão do diretor que nos foi oferecida e, mesmo com alguns problemas aqui e ali, ainda se trata de um game muito interessante, divertido e que conta com um trabalho artístico muito refinado. É aquele game que você joga, termina, encosta, e depois de um tempo joga tudo de novo. Como era antigamente.




Feito para quem nunca teve a oportunidade de conferir o game e é fã do estilo 2D plataforma, Deadlight: Director’s Cut está disponível para Playstation 4, Xbox One e PC.

Fonte: Arkade

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25 Jun, 2016 - 14:33

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