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5 histórias divertidas sobre a identidade visual de personagens famosos

1. Lex Luthor e a careca icônica

Se você conhece o Superman apenas pelos filmes, deve se lembrar de que o maior vilão, Lex Luthor, é careca. Originalmente, porém, ele ostentava uma juba ruiva, que foi sublimada dos quadrinhos por conta do erro de um cartunista. Nos primeiros anos do personagem, Leo Nowak assumiu a tarefa de transformá-lo em um quadrinho diário para os jornais, o que aumentou a pressão de seu desempenho.

Sem querer, Nowak acabou confundindo Lex Luthor com um de seus capangas, que era careca e o manteve com essa aparência até a DC Comics concordar que ela era melhor para o personagem, criando uma trama para a perda da cabeleira.

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O Lex Luther original (à esquerda) foi confundido com um capanga (à direita), mas a alteração na aparência do vilão acabou agradando

2. Dragon Ball Z e a tática para poupar trabalho

"Dragon Ball Z" popularizou os animes no Ocidente e traz uma característica importante de seus personagens: quando eles assumem seus superpoderes, acontece uma mudança física para ficar melhor identificável pelos expectadores. Com isso, os Super Saiyajins assumem uma cabeleira dourada.

Isso é um reflexo dos quadrinhos, que adotaram uma tática para economizar tempo. Com os personagens possuem grandes cabelos, pintá-los nos mangás era uma tarefa cansativa demais mesmo para os colaboradores de Akira Toriyama, criador da saga. Por isso, nas transformações, os saiyajins tinham cabelo branco – o que poupava um tempo danada na hora de finalizar o mangá.

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O visual loiro do anime (esquerda) foi reflexo da economia de trabalho do mangá (direita)

3. Creeper e o surgimento acidental de um vilão

Todo fã de "Minecraft" já deve ter arrancado os cabelos quando um Creeper aparece e destrói tudo o que ele havia construído durante horas! O surgimento do grande vilão do jogo, porém, foi totalmente acidental: Marcus Persson, seu criador, trabalhava sozinho no projeto quando errou um código para criar um porquinho e o resultado foi uma bizarra criatura e em formato de pênis.

Apesar disso, Persson resolveu que seria interessante colocar o personagem de alguma maneira no seu jogo e o finalizou com uma camada de tinta verde e um sorriso zangado, que assusta os fãs só de aparecer. Com isso, eles se vingam de seu "criador" explodindo qualquer coisa que encontrarem pela frente.

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O criador de "Minecraft" estava modelando um porquinho e acabou criando o Creeper sem querer

4. Zé Colmeia e a máquina de fazer cartoons

Com a popularização da TV nos anos 50, necessitava-se criar atrações para entreter as crianças. Os desenhos, principalmente da Disney, eram complexos e levavam muito tempo para ficar prontos. Por isso, buscou-se diversas formas de simplificar esse trabalho – e foi então que William Hanna e Joseph Barbera entraram na jogada.

Em 1957, eles desenvolveram a técnica de animar por camadas, ou seja, repetindo aquilo que não precisa ser desenhado novamente e alterando o básico para criar a ilusão de movimento. O fundo estático foi o primeiro grande advento, até que viram que simplificar personagens facilita na hora de animá-los. É por isso, por exemplo, que Zé Colmeia é um urso inteiro marrom com apenas uma gravatinha e um chapéu – algo mais simples de ser manipulado.

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Quantidade menor de detalhes facilita a produção de vários episódios rapidamente

5. Surfista Prateado e a prancha que voa

O Surfista Prateado demorou um pouco para surgiu no universo do Quarteto Fantástico, mas trouxe com ele um novo instrumento que causou estranhamento inicial: a prancha voadora. Isso seria "bizarro" demais até mesmo para a ficção, já que a prancha sequer tinha propulsores ou jatos.

Porém, seu criador, Jack Kirby, justificou dizendo que o personagem precisava de algum elemento a mais e que ele já estava "cansado" de desenhar naves espaciais. Assim, o Surfista Prateado ganhou uma prancha – o que também ajudou no trabalho dos profissionais, por ser mais simples de desenhar.

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Surfista Prateado ganhou uma prancha porque o desenhista estava cansado de fazer naves espaciais

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Fonte: Megacurioso

Comentários

07 Abr, 2016 - 08:35

Comentários

silviola 08 Abr, 2016 18:16 0

Dragon Ball, pelo menos os antigos, são uma aula de como economizar em animação.
São segundos, minutos, de tomadas de câmera que percorrem uma única imagem estática ou ainda um pequeno looping.
Um episódio de 10min certamente tinha menos de 1minuto de animação mesmo, 90% eram tomadas de câmera ou movimentos labiais.
Vulgo "bem matado".
Atualmente evoluiu, até porque com os softwares de atualmente, qualquer pessoa com um mínimo de habilidade faz algo bem mais animado que os DB dos anos 90.

Khiron 08 Abr, 2016 09:24 0

chucky515 escreveu:nesses desenhos um pouco antigos é bem comum o fundo se repetir infinitas vezes, por exemplo um personagem correndo em um corredor sem fim onde se repete várias vezes os mesmos quadros, vasos, lâmpadas, etc...

sem contar os objetos que era interativo se diferenciava dos demais sendo geralmente de cor mais clara kkk

chucky515 07 Abr, 2016 10:11 0

nesses desenhos um pouco antigos é bem comum o fundo se repetir infinitas vezes, por exemplo um personagem correndo em um corredor sem fim onde se repete várias vezes os mesmos quadros, vasos, lâmpadas, etc...