Com celebridades e animes, dublagem nos games penou, mas evoluiu no Brasil
Em 2015 a dublagem de games em português consolidou sua função como algo imprescindível em qualquer lançamento de respeito no Brasil.
As produtoras de console Microsoft e Sony praticamente tornaram padrão que jogos first party tenham legendas e vozes em nosso idioma. Ao mesmo tempo, as principais produtoras third party fizeram o mesmo com suas principais franquias.
A temporada atual foi rica em episódios bons e ruins e, apesar de alguns tropeções feios, o saldo foi positivo. Veja abaixo alguns dos momentos mais marcantes da dublagem de games neste ano:
Celebridades não emplacam...
O primeiro semestre foi marcado pelas participações polêmicas de duas celebridades: o músico Roger Moreira, em "Battlefield: Hardline", e a cantora Pitty, em "Mortal Kombat X". Fãs não gostaram da atuação de Roger, criticaram nas redes sociais e foram ofendidas por ele - que ainda disse preferir a dublagem original do game, em inglês. Pitty, por sua vez, foi bem mais compreensiva e comentou detalhes sobre as gravações, dizendo que não tem responsabilidade sobre texto, direção e edição e que fez o melhor possível.
O poder do anime
Pela primeira vez um jogo de anime da Bandai Namco contou com dublagem em português - algo pedido há muito tempo por fãs - e o resultado foi excelente. "Cavaleiros do Zodíaco: Alma dos Soldados" contou com o mesmo elenco do clássico desenho animado e agradou bastante, tanto pela qualidade do trabalho em si quanto pela nostalgia. Algumas pequenas falhas técnicas acontecem, mas não mancham o trabalho.
Lição de casa
Do lado dos títulos first party, tanto Microsoft quanto Sony conseguiram alcançar e manter um ótimo nível médio de qualidade, como visto (e ouvido!) em títulos como "Halo 5: Guardians", "The Order 1886", "Gears of War: Ultimate" e "Until Dawn".
Dentro das quatro linhas
Em mais um ano com a dupla Tiago Leifert e Caio Ribeiro, "FIFA 16" mostra entrosamento, qualidade e originalidade. A dupla conta com piadas divertidas e exclusivas da versão brasileira e um estilo único que, ainda que não agrade quem prefira locuções mais tradicionais, é extremamente bem feito. Por sua vez, sinal amarelo para "PES 2016": o duo Silvio Luiz e Mauro Beting começa a sofrer com muitas frases repetidas em relação a anos anteriores e falta de novidades. Ainda funciona, mas fica a impressão de que poderia ser melhor.
Veteranos e estreantes
Muitas das principais séries third party tornaram a apresentar versões dubladas, neste ano com evidentes e bem vindas evoluções. "Batman: Arkham Knight" primou por um elenco amplo e variado, "Assassin's Creed Syndicate" brilhou pelo carisma dos personagens principais e ""Starcraft II: Legacy of the Void" honrou o alto padrão de qualidade da Blizzard. Até mesmo "Just Cause 3" marcou a estreia da série com dublagem em português brasileiro e fez bonito.
avefenix 12 Dez, 2015 10:23 0
aleeniomaximo 11 Dez, 2015 23:57 2
furol 11 Dez, 2015 22:36 0
Brenorochimaru 11 Dez, 2015 21:55 0
Concordo com vc
extevaossj5 11 Dez, 2015 21:34 0
Leehalloween 11 Dez, 2015 20:54 0
Engraçado, posso estar errado, mas acho que quem paga a dublagem é a própria empresa que produz o jogo, ou seja, para pagar uma dublagem do brasil não seria um absurdo de barato com o valor atual e até mesmo o valor anterior do dólar?
Exemplo: Preço da dublagem 5 Reais, preço pago 1,30 dólares.
A menos que a dublagem seja 5 e a estúdio cobre 12.
Não duvido.
JediYoda 11 Dez, 2015 20:13 2
Panmpa 11 Dez, 2015 19:03 1
Brenorochimaru 11 Dez, 2015 19:02 0
As das " celebridades " realmente ficaram horríveis, só pq são cantores não quer dizer que são dubladores.
A do CDZ realmente ficou muito bom, lembrar das vozes originais como a do Saga / Kanon ou do Ikki é muito massa.
Já nas do futebol, acho ambas as duplas bem chatas. Não acrescentam nada à partida, deveria ser um estilo mais " profissional ".
Comparando com a narração em inglês ( que é bem mais completa ) a brasileira fica no chinelo.