5 coisas que devem morrer com a velha geração de consoles
A geração que passou trouxe muitas coisas boas. Novos gêneros, novos modelos comerciais, muitas boas ideias por parte dos desenvolvedores. O crescimento dos indies, a sedimentação dos e-sports como algo a ser levado à sério, e tantas outras melhorias bacanas para quem gosta de videogames. Mas nem tudo foram flores.
Alguns vícios antigos se mantiveram firmes e fortes durante a geração passada. Algumas péssimas ideias nasceram e criaram fortes raízes. E uma grande onda de falta de originalidade assolou boa parte dos gêneros e franquias mais bem estabelecidas.
Vamos relembrar o que houve de pior para nós, jogadores, durante os últimos sete anos, e torcer para que tudo isso fique no passado.
Online Pass
Oh, você comprou o nosso jogo, mas comprou usado? Que peninha, você vai ter que pagar mais 10 dólares para acessar o conteúdo multiplayer do jogo, então. E que tal se a gente arrancar parte da campanha solo do jogo e colocar atrás de um desses escudos anti-usados? Eu estou olhando para você, Batman: Arkham City.
O Online Pass é uma resposta covarde de uma indústria que não sabe lidar com seus próprios problemas. Por sorte, a maioria das empresas já prometeram que vão abandonar esse modelo mesquinho de negócios. Nós vamos ficar de olho para ver se essas promessas serão cumpridas.
Remakes, remakes, remakes
Existe uma bela diferença entre homenagear um bom jogo do passado que não é mais tão acessível assim com um belo remake e o que a indústria de jogos andou fazendo nos últimos anos.
O que nós vimos na geração passada, salvo algumas exceções, foi uma onda de remakes preguiçosos, mal feitos e desnecessários, criados com o único objetivo de tirar grana dos nostálgicos de plantão. Afinal de contas, refazer um jogo é muito mais fácil e barato do que ter boas ideias.
Anualizações
Não precisamos de um Call of Duty todos os anos. Nem de um FIFA, PES ou Assassin’s Creed. O modelo de anualização é uma das piores coisas que a geração passada trouxe.
Fazer um jogo todos os anos impede que as franquias evoluam de maneira orgânica, ganhando novas versões quando isso for realmente relevante, e desgasta boas séries rapidamente. Um jogo de qualidade há cada cinco anos sempre é melhor recebido do que cinco jogos meia-boca todos os anos.
Recheio demais, crocância de menos
Se você não tem mais o que colocar no seu jogo, é melhor parar de colocar coisas nele. A preocupação em poder anunciar que seu jogo tem 30 horas de gameplay sem estar mentindo gerou uma onda de games recheados de conteúdo inútil.
Colecionáveis sem sentido, missões feitas nas coxas e segredos nada emocionantes assolaram essa geração. Os exemplos mais claros disso são Assassin’s Creed e Batman: Arkham City, mas há tantos outros como esses por aí.
Novamente, estamos entrando na questão da quantidade em oposição à qualidade. Eu prefiro 10 horas de jogos que sejam emocionantes e marcantes do que passar 10 horas apenas brincando de carteiro em um universo com o qual não me importo nem um pouco.
"Atire no barril vermelho"
Está na hora da indústria de jogos parar de nos tratar como idiotas. Nós, jogadores, não somos burros ou incapazes de resolver problemas elementares sem 300 tutoriais e uma inteligência artificial gritando o que precisamos fazer a cada 10 segundos.
A geração passada, mais do que nenhuma outra, nos tratou como burros. Eliminando ao máximo o desafio básico de descobrir o que devemos fazer por conta própria, enchendo de dicas, tuotoriais e mensagens diretas explicando o que devemos (e às vezes até o que não devemos) fazer.
Todos deveriam aprender com Minecraft. Às vezes é bom ser jogado num mundo sem saber o próximo passo. O prazer em resolver os desafios de um game é muito maior quando não recebemos 300 dicas óbvias antes de encontrar a solução.
Edu2209 29 Dez, 2013 22:10 0
Remake:Dmc e Tomb Raider
Um game remasterizado:wind waker hd ,castlevania mirror of fate
Staionof 29 Dez, 2013 19:56 0
mcdyn 29 Dez, 2013 14:06 0
zerei todos os tomb raiders, são muito difíceis a maioria deles, mas tem gente gosta de atirar no barril vermelho, fazer o que...
JfBR 29 Dez, 2013 13:51 0
nemesiszumbizada 29 Dez, 2013 13:49 1
Bruttus75 29 Dez, 2013 13:01 1
MZKfeitosa 29 Dez, 2013 10:20 0
chucky515 29 Dez, 2013 02:52 0
kkkk ta assim mesmo kkk
juntal 29 Dez, 2013 00:40 0
leosenin 28 Dez, 2013 20:49 0
Anualizações acho difícil parar, activision com cod, ubisoft com assassin e EA com fifa e need, são empresas que dependem desse lucro, eu também torço para que elas seguissem o caminho da rockstar ou naughtydog mas acho impossível disso acontecer.
Quanto ao barril vermelho, já tem tempo que reclamo da facilidade extrema dos jogos, itens brilhando ou girando em extremo destaque, não sou burro e nem cego como as produtoras acham, isso sim tem de mudar, o jogo silent hill downpour eu achei muito fraco mas trouxe uma coisa que achei bem legal, nas opções você pode desligar os itens brilhantes, todo jogo devia vir como um jogo de corrida, que quer o radar deixa ligado, quem não quer dano no veículo pode desligar e assim por diante, essa personalização ia ser muito boa e poderia facilmente ser incorporada nos níveis de dificuldade!
SrCoringa 28 Dez, 2013 14:59 0
os balões de ajuda tão ai a muito tempo, o problema é as dicas atuais ela aparecem toda a vez, em Batman por exemplo voce pode desativar o que é legal, mas se nao desativar, toda vez que voce chega numa barricada ta la "aperte X pra subir/aperte X para descer".
Pallas 28 Dez, 2013 14:57 -1
Se tem uma coisa que eu desejo pra próxima geração é que as produtoras sigam o exemplo de estúdios como os da Take-Two, que possuem uma infinidade de títulos de peso que levam anos e anos pra serem produzidos e que, quando lançam, fazem um estardalhaço (ainda que alguns não vendam tanto).