A crise chegou - Crytek fecha estúdios nos Estados Unidos e Grã-Bretanha
Depois de ter tentado desmentir os rumores de crise e de falhas de pagamento, a empresa alemã perde duas equipas e os direitos sobre Homefront: The Revolution.Na tentativa de fazer parar os rumores crescentes de que a empresa estaria à beira da falência, na semana passada, a Crytek veio a público garantir que o seu barco não afundou, alegando que os boatos foram uma falha de comunicação e justificou os aparentes indícios de crise como as consequências inevitáveis de uma turbulenta reorientação empresarial. Mas as desculpas e as garantias de estabilidade não conseguiram conter a verdade sobre a crise que ameaçava vir à tona. Agora, a bolha rebentou e, ao que parece, as coisas não estão nada boas para a empresa alemã.
Ontem, dia 30 de julho, a Crytek anunciou ter decidido diminuir a equipe dos estúdios do Texas e mover o desenvolvimento do jogo Hunt: Horrors of the Gilded Age para os seus estúdios principais em Frankfurt, na Alemanha, reduzindo a Crytek USA à distribuição e licenciamento de produtos da empresa.
Contudo, a perda anterior da maioria da equipe dos estúdios americanos, entre 30 a 35 pessoas, envolta num mistério ao qual todos, menos a Crytek, sabem dar uma resposta coloca certamente a deslocalização em perspectiva. Ao que tudo indica o que a Crytek tentou fazer passar por uma decisão estratégica foi na verdade um passo forçado pela incapacidade de pagar a equipe americana, incluindo o seu presidente, David Adams, revela o Kotaku.
Não bastasse a agitação nos Estados Unidos, em terras britânicas as notícias não são lá muito boas. Ajudando na formação de tudo o que está acontecendo e tornando inconcebíveis as justificações da Crytek, os estúdios da Crytek UK também fecharam portas. Homefront: The Revolution, o jogo que estava sendo desenvolvido em conjunto com a Deep Silver foi vendido por completo à produtora que juntou os desertores da equipe em uma nova companhia e se dissociou por completo da empresa alemã.
Estas desistências em massa estão longe de serem coletivas. Na verdade vieram depois de meses sem pagamento, e se alimentando apenas da promessa feita em maio pelo presidente da Crytek, Cevat Yerli, de que a situação financeira da empresa e, por consequência, seus deveres com seus trabalhadores teriam dias melhores em junho.
Enquanto isso, do outro lado do oceano, os membros da Crytek UK recebiam as mesmas respostas e garantias para amenizar o clima. Mas, ao invés de sol, o verão trouxe tempestades, passado o dia previsto para a finalização do acordo bancário que traria o prometido deposito, a situação chegou ao limite e desmoronou.
Com dois estúdios fechados e uma reformulação da empresa para seus estúdios originais, mesmo que a Crytek esteja realmente tentando normalizar as coisas, ela não pode mais negar a crise instalada e agora começam a aparecer dúvidas se ela será capaz de sair dessa.
Razi 01 Ago, 2014 22:52 0
Bonk 01 Ago, 2014 07:04 1
ipdownload 31 Jul, 2014 23:40 0
Glock 31 Jul, 2014 20:07 1
É triste ver a Crytek neste estado. Espero q ela passe por uma reestruturação e continue viva. Crysis é um clássico dos games, ñ se cita a história dos FPS se falar dele.
Força Crytek!
ivan rubens 31 Jul, 2014 19:25 0
vycktor 31 Jul, 2014 19:12 3
shadowha 31 Jul, 2014 18:49 0
Concordo. Só ela mesmo pra mostrar o que é next gen. Foi assim com Crysis1, 2 e 3 e acredito que acontecerá com o 4.
dani ka 31 Jul, 2014 18:27 0
a Crytek é uma produtora que enxerga além do que é next-gen.
ratacoisa 31 Jul, 2014 16:58 1
P3t3r 31 Jul, 2014 16:41 1
Verdade, quando ela criou o primeiro Far Cry ele era um otimo jogo , muito alem da sua epoca, com otimos graficos e umas sacadas bem interessantes, que so anos depois vieram a se popularizar em outos games FPS !!!
kusanagi-ke 31 Jul, 2014 15:52 2
Tudo bem q gosto não se discute, agora... Crytek esta a beira da falência por conta de um jogo!! Quanta inocência da sua parte!!!
A coisa é provavelmente alem disso!!
rodrigofariasximenes 31 Jul, 2014 15:41 1
Na moral apenas Crysis 1 foi bom, o resto foi muito ruim, tão ruim q a empresa faliu. Verdade é essa.