89% dos serviços de telecomunicações estão nas mãos de apenas 4 empresas
A Anatel (Agencia Nacional de Telecomunicações) emitiu um relatório que mostra a concentração de mercado de todas as empresas autorizadas a prestarem serviços de telecomunicações no Brasil, totalizando 4.291. O levantamento leva em consideração todas as tecnologias disponíveis para a transmissão de dados fixa ou móvel, além da transmissão de TV por assinatura.
O que chama a atenção, contudo, é que de todas as empresas analisadas, apenas 4 delas detém 89,31% de todos os acessos no país. A Anatel vem se esforçando para promover maior concorrência no setor e, para isso, anunciou novas regras de tarifas para o valor da VUM (Valor de Uso Móvel), conforme noticiamos aqui, que visa baratear ligações entre operadoras diferentes.
Pouca empresa para muito espaço
As 4 empresas prestadoras de serviços de telecomunicações que endossam o valor acima são: Telmex, que compreende a Claro, Embratel e NET, com 30,33%; Oi, com 28,28%; Telefônica/Vivo, com 18,81%, e Vivendi (GVT), com 11,89% de participação no mercado nacional.
Outro dado apontado pelo relatório diz respeito à quantidade de acessos à internet. O Brasil fechou junho de 2014 com 23,22 milhões de assinantes de banda larga fixa. No sexto mês do ano, o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) estava presente em 35,53% dos domicílios. O Sudeste é a região do país com a maior densidade em número de assinantes a cada 100 domicílios, com 49,49, seguido da região Sul (40,24), Centro-Oeste (35,68), Nordeste (15,75) e Norte (14,15).
Cid 04 31 Jul, 2014 18:24 0
O Brasil já teve um serviço estatal de telecomunicações.Resultado?
Pessoas esperando 15 anos por uma linha telefônica (fora outros problemas).
http://blogs.estadao.com.br/ethevaldo-siqueira/2010/04/01/127/
Pallas 30 Jul, 2014 19:09 1
Isso deve ser feito através da criação de uma rede alternativa que seja robusta e moderna e que alcance boa parte dos municípios brasileiros. Esta rede seria construída pelo governo, que teria a posse e a administração da mesma. Depois de pronta, as empresas que quiserem se instalar no Brasil poderiam optar por investir na construção de sua própria rede ou pela utilização da rede criada do governo, que, por sua vez, cobraria uma taxa de utilização até que a empresa se sinta segura para expandir os negócios em território nacional.
Isso desencadearia uma onda de investimentos na infraestrutura das telecomunicações. No entanto, como a prioridade está nos projetos sociais, não veremos algo assim tão cedo
OctavioVBR 30 Jul, 2014 18:02 -1